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Para estas companhias, o futuro é coletivo – em palco e fora dele

O teatro e a criação artística tornaram-se atos coletivos. Num meio impactado pela precariedade, estas…

Texto de Ricardo Gonçalves

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O teatro e a criação artística tornaram-se atos coletivos. Num meio impactado pela precariedade, estas companhias de teatro portuguesas souberam agarrar no mote da crise – cíclica e estrutural – e assumi-la como motivo de reinvenção. O produto final que vemos em palco pode parecer o mesmo, mas os seus modos de produção estão a mudar e são estas as vozes que o confirmam.

Em duas décadas, o país enfrentou duas crises – a económica, a partir de 2008 e a pandémica, cujos efeitos a longo prazo ainda estão por conhecer. No meio disto, a criação artística foi absorvendo elementos desse mesmo contexto, numa constelação que vai dando azo a novas formas de olhar para a arte e para a cultura. As companhias que nos últimos anos têm surgido acabam por ser igualmente resultado dessa conjuntura, mas nem por isso menos interessantes tendo em conta o trabalho que têm vindo a desenvolver.

Os SillySeason, os Sui Generis, os Auéééu ou os Teatro da Cidade desempenham, neste âmbito, um papel transformador que se vai sentindo também em palco - e fora dele. Nestes grupos, existe um sentido coletivo de criação, uma horizontalidade nos diferentes processos de trabalho, mas também uma vontade de fazer diferente. E não há uma só forma de os categorizar.

Companhias, coletivos, estruturas: o que há num nome?
Para estes grupos, na grande maioria formados por jovens atores e atrizes, a ideia por detrás de um nome que os categorize não é necessariamente errada, mas também não é decisiva na forma como se apresentam. Companhias, coletivos ou estruturas de criação, podem ser formas mais ou menos simbólicas de se identificarem, sendo que é nos modos de produção que há diferenças a considerar.

O nome não deve ser definidor de um determinado grupo e a percepção para o público deve ser de uma maior abertura a diferentes abordagens de trabalho e linguagens criativas. “Apresentamo-nos como companhia de teatro mas essa forma não está fechada. Seja companhia de teatro, coletivo, estrutura ou outro termo, temos apenas a certeza de que não queremos que um nome defina uma forma de trabalhar ou uma linguagem específica”, explicam-nos os Sui Generis, fundados em 2018 e sediados em Sesimbra. 

Outro dos grupos que abordam esta questão são os Auéééu, que funcionam numa lógica de associação cultural, fundada em 2014, e que não tem apenas o teatro como formato final, mas sim a produção de objetos interdisciplinares. “Tenho a impressão de que a palavra companhia está mais associada a outros tempos ou a outras possibilidades de apoio financeiro. Existem agora muito poucas companhias de teatro na verdadeira aceção da palavra porque não existe um apoio forte e sustentado da parte do Estado às estruturas artísticas que possibilite a existência permanente de um conjunto de profissionais dedicados aos vários métiers do teatro, como sendo: atores, encenadores, cenógrafos, iluministas, figurinistas, produtores, técnicos, marceneiros, costureiras, dramaturgos, secretariado, serviço de limpeza, etc.”, sublinha Joana Manaças, uma das atrizes dos Auéééu.

Os Auéééu são uma associação cultural fundada em 2014 por Beatriz Brás, Filipe Velez, Frederico Barata, Joana Manaças, João Santos, João Silva, Miguel Cunha, Sérgio Coragem e Vânia Ribeiro
©Inês Sambas

Para uma ideia mais tradicional de companhia há também que resgatar a importância de um espaço que enforma a identidade mais vincada de certos grupos. Nesta dimensão, destaca Rita Cabaço, do Teatro da Cidade, essa construção de identidade é hoje mais difícil de construir: “Antigamente, as companhias tinham espaços que lembravam o facto de estar sempre alguma coisa acontecer. O espaço funcionava como a identidade de uma companhia e isso hoje em dia não existe. É muito difícil uma companhia jovem ter um espaço e esse é um dos grandes desafios para nós, o de ter condições e a possibilidade de virmos a ter um espaço para lá fazermos as nossas produção e criarmos a nossa identidade enquanto estrutura e companhia”.

Potenciar a multidisciplinaridade através de práticas coletivas
A falta de meios, de apoios e de espaços desenvolve nestas companhias uma predisposição para a horizontalidade nas diferentes etapas da criação artística - condição, que à presente data, já lhes é inerente. Assim sendo, é normal que todos os membros assumam diferentes papéis, tanto no processo de criação, como nos momentos de apresentação. São, por isso, intérpretes, encenadores, dramaturgos, cenógrafos, entre outras funções em que se vão desdobrando. 

Outro aspeto importante a destacar face à rigidez da estrutura que apresentam é que muitas vezes estas trabalham sob um lógica de projetos, diferenciando-se das companhias de modelo mais clássico, de elenco fixo. “Esta característica não é surpreendente, nem no plano específico dos modos organizativos das artes performativas nas décadas recentes, nem no plano geral das tendências discerníveis no mundo do trabalho. Efetivamente, desde pelo menos os anos noventa que a estrutura clássica de companhia com elenco fixo como modelo básico foi sendo, gradual e progressivamente, substituída pela lógica de projeto”, reflete Vânia Rodrigues, gestora cultural e investigadora, no seu livro As Produtoras.

Numa entrevista concedida ao Gerador, em setembro de 2020, os SillySeason sublinhavam o questionamento permanente que o teatro atual deve ter sempre presente: “Acreditamos que a vitalidade deste teatro que se faz hoje não pode ignorar todas as formas artísticas que se produzem, tudo aquilo que está a acontecer e que está a fervilhar e que está a ser apresentado até por outros grupos. Ou seja, nós quando questionamos o teatro, questionamo-lo do ponto de vista das várias vertentes artísticas mas também dos vários tipos de teatro que estão a ser feitos. E nós trabalhamos muito por apropriação de linguagens e de estilos. E quando convidamos outras pessoas para colaborarem connosco é para manter esta vitalidade”.

Os SillySeason são um coletivo fundado em 2012, por Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira
©Alípio Padilha

Fundados em 2012, o coletivo dos criadores Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira abriu de certa forma caminho para que outros grupos pudessem vislumbrar alternativas no que toca à criação contemporânea e multidisciplinar.  Ricardo Teixeira, olhando para esse caminho percorrido – serão 10 anos em 2022 – salienta que, para todos os efeitos, “trabalhar em coletivo é pensar e agir em permanente colaboração”. Assim sendo, trata-se de um “processo democrático onde todas as decisões passam pelos três diretores, desde as mais burocráticas como as escolhas conceptuais”, sustenta.

O ator e diretor artístico reconhece que nos anos que se seguiram à criação dos SillySeason verificou-se “uma grande atualização nas novas estruturas emergentes e nas metodologias que começam a imprimir”, onde os jovens criadores assumem uma postura de partilha de poder com os seus pares, “com o intuito de criar projetos com variadas camadas e pontos de vista”, acrescenta. Essa partilha de poder é igualmente importante para explicar o processo de criação por etapas, ao que o coletivo recorre.

“Numa primeira fase começamos a pensar sobre as temáticas e a ideia central do espetáculo. De seguida, aprofundamos as nossas pesquisas individuais para depois as confrontarmos com as pesquisas uns dos outros. Quando o terreno começa a ficar mais consistente mergulhamos nas residências artísticas, onde fazemos força para que o trabalho prático, de estúdio, ganhe maior foco”, adianta Ricardo, acrescentando que só depois é que se começa a definir “a estrutura do objeto (ou espetáculo)”, com o inevitável “encontro e diálogo com os colaboradores do espetáculo”, já em fase de ensaios.

O processo dos SillySeason materializa uma necessária divisão de tarefas, mantendo uma total comunicação entre as partes. O mesmo acontece com os Auéééu, realça Joana Manaças: “Para nos tornarmos mais eficientes, dividimos algumas tarefas. No início, ingenuamente, tínhamos a vontade de todos fazer tudo no que ao criar um espetáculo diz respeito. Com o tempo, percebemos que para perseguirmos qualidade artística e técnica, é indispensável o diálogo com outros profissionais e o seu contributo na criação do espetáculo. De qualquer forma, este trabalho é sempre articulado coletivamente, ou seja, existe espaço para todos pensarmos todas as etapas da criação do espetáculo e todos decidirmos artisticamente tudo”.

Refletindo sobre este aspeto muito vincado nas companhias mais jovens, Guilherme Gomes do Teatro da Cidade, considera que a horizontalidade que existe, surge como “circunstância natural” a uma lógica de trabalho partilhado, daí que todos possam desempenhar todas as tarefas possíveis dentro de uma companhia de teatro. Por sua vez, advoga, esse mesmo processo ajuda a derrubar hierarquias, que aparecem normalmente em duas situações mais clássicas: “ou alguém que é uma espécie de Napoleão do teatro e que quer dominar tenta afirmar-se sobre os outros; ou alguém que se demite de intervir porque, de fato, quer ser só uma coisa e prefere que alguém a oriente. Portanto, acho que tendencialmente a vontade dos grupos é de encararem as etapas juntos,  sendo por isso uma horizontalidade de responsabilidade partilhada”, completa.

A mudança inerente nas figuras tradicionais do teatro
Neste panorama em mudança, com uma lógica de criação coletiva que ganha terreno à medida que aparecem mais companhias subordinadas a estas dinâmicas grupais, dá-se igualmente uma transformação - que não é de agora - tanto na figura do encenador, como do próprio ator. Na grande maioria dos casos, não existe propriamente a figura de um encenador e o ator passa também a ter um papel mais interventivo e transversal na criação.

Sobre este aspeto, Joana Manaças salienta que nos Auéééu,  a figura do encenador não é, assumidamente, eleita, ainda que isso não signifique que não possam existir dentro do grupo momentos de liderança. “Acho que, teoricamente, não queremos nomear ninguém para liderar ou para tomar decisões antecipadamente ou autonomamente. Além disso, rejeitamos figuras de autoridade. Claro que, dentro de grupo, existem lideranças em certos aspectos. Isso tem a ver com os feitios das pessoas e como se encaixam. Mas, em formato de manifesto e organizacional, temos como traço característico a horizontalidade até à exaustão”. Por seu lado, Sérgio Coragem, também dos Auéééu, completa: “Nós, talvez por haver muita incerteza sobre questões de autoria, preferimos deixar como se definiu desde o início: não há encenador. Todos participam muito activamente em todas as decisões e, mais ainda, quando essas decisões são de contexto criativo”.

Tendo em conta o processo de trabalho que se mantém aberto aos diferentes formatos e linguagens, também os Sui Generis rejeitam essa figura tutelar. “A posição do encenador é uma posição de poder que se destaca das demais, é a posição onde se centra a visão do espetáculo. A nossa estrutura parte de um princípio de igualdade entre todos, então não nos faz sentido haver um elemento com mais poder. Para nós o teatro é uma linguagem universal que engloba dentro de si várias dinâmicas, a figura do encenador é uma dinâmica de trabalho que para nós tem todo o valor, tem toda a legitimidade de existir, mas que para nós não nos faz sentido. Achamos que a figura do encenador-ditador, que comanda toda a criação e que, no limite, deixa de lado a criação dos próprios atores, já não tem lugar no teatro contemporâneo realizado pelas estruturas emergentes”, sublinham.

Os Sui Generis são uma companhia de teatro fundada em 2018, por Lara Matos, Tiago Filipe e Mariana Varela
©Domingos Vaz

Para os membros do Teatro da Cidade, e não obstante essa figura não existir dentro da companhia, existe a noção de que também hoje o trabalho do encenador é também mais escrutinado. “O que acontece atualmente é que o trabalho dessa figura é, paradoxalmente, mais difícil e também mais fácil. Por um lado, tens de ter mais certezas sobre as ideias que estás a defender enquanto encenador porque os atores vão questioná-las, se tiverem essa confiança Por outro, é mais fácil porque poderás chegar mais longe nas ideias que tens, uma vez que os atores também te estão a provocar nesse sentido. Diria por isso, que o papel do encenador não está posto em causa, mas sim a ideia de domínio sobre os outros”, sustenta Guilherme Gomes.

Nídia Roque, também do Teatro da Cidade, realça ainda como se criou também um “um lugar democrático” com os encenadores, onde os atores passam a ter mais importância e envolvimento: “Temos maior necessidade de validar o nosso ponto de vista e desta forma a figura do encenador deixa de ser estanque. Nós vamos tendo essa necessidade de querer explorar as nossas próprias ideias. E quanto mais tempo estás nesta profissão mais vontade temos de aprofundar outras outras dimensões dentro da criação”, realça.

Precariedade ou procura por uma maior autonomia?
Não obstante a postura transformadora que assumem nos processos de criação, substituindo as lógicas mais clássicas de uma companhia de teatro, a verdade é que o aparecimento destes grupos e os métodos de produção que carregam são, por vezes, sintomáticos de uma precariedade que existe no meio. A falta de oportunidades de trabalho é apontada como uma das razões que mais contribuiu para o aparecimento de projetos próprios, num mercado que todos os anos forma centenas de pessoas na área da representação.

No seu entender, Ricardo Teixeira sublinha que o mercado cultural português é limitado e o sistema insiste em não acompanhar a evolução do setor. “Somos cada vez mais e variados artistas e não existem mecanismos para que todos consigamos oportunidades igualitárias”. Ainda assim, sustenta, no caso dos SillySeason, o aparecimento do coletivo prende-se mais com a vontade de experimentar diferentes caminhos: “Como reuníamos experiências diversificadas (escolas e até vivências) estávamos ávidos por experimentar e fundir as ferramentas apreendidas até a data e perceber assim, quem é que éramos enquanto artistas e que caminho queríamos percorrer em conjunto. Queríamos também desobedecer, desobedecer ao cânone e aos padrões que muitas vezes a Academia nos queria impingir. A desobediência foi sempre um dos caminhos que achamos possível para concretizar uma revolução”. 

No caso dos Auéééu, a procura por uma autonomia foi decisiva, ainda que o "associativismo" – como lhe chama Joana – pudesse ser uma das formas de “combate à precariedade”. Os resultados estão à vista. Jean Louis Silva, também dos Auéééu, explica como têm estado sempre a trabalhar desde que terminaram os estudos. “Duvido muito que pudéssemos dizer o mesmo se não tivéssemos criado a companhia”, complementa.

Por sua vez, os Sui Generis, explicam-nos como consideram difícil entrar nos elencos das companhias estabelecidas, por diversos fatores, “quer seja pela quase inexistência de audições, pelo facto de ser cada vez mais raro haver espetáculos com um elenco grande (que é uma consequência da falta de apoio às estruturas), pelo mercado de trabalho ser pequeno para a quantidade  de atores e artistas e, talvez pelo facto de os encenadores preferirem trabalhar com atores que já conhecem”. 

É por isso natural que mais companhias possam surgir como alternativa, ainda que isso não seja uma garantia de longevidade do projeto por si só. Neste sentido, mais importante do que isso, dizem-nos, os Sui Generis surgem como lugar de partilha de pontos de vista,  “a partir da nossa própria linguagem e das nossas escolhas. A companhia é a voz através da qual nós partilhamos o nosso ponto de vista, é uma forma de ação e onde temos liberdade para levantar questões, agir, criar, transformar e propor”. 

Finalmente, os membros do Teatro da Cidade salientam que na origem do grupo está um misto de ambos os fatores - falta de oportunidades e procura por uma maior liberdade artística -, mas também pela experiência que adquiriram como atores no Teatro da Cornucópia, cuja atividade terminou em 2016. “Tínhamos acabado de sair do Conservatório, estávamos na Cornucópia e sentíamos a incerteza. Não sabíamos até quando é que íamos ter trabalho e, portanto, pensámos que se nos juntássemos e criássemos uma companhia, essa estabilidade iria depender um bocadinho de nós e da nossa proatividade, mas também acho que isso só foi possível porque já nos conhecíamos os cinco, tanto pessoal como artisticamente, e sentíamos que existia um universo artístico comum que poderia funcionar enquanto companhia”, acrescenta Rita.  

O Teatro da Cidade foi fundado em 2015, por Bernardo Souto, Guilherme Gomes, João Reixa, Nídia Roque e Rita Cabaço
©João Porfírio

Para a grande maioria destes grupos, os desafios começam depois na forma como conseguem ter mais espetáculos em circulação, percorrendo salas de norte a sul do país, com carreiras mais longas. João Reixa, dos Teatro da Cidade, não deixa por isso de apontar a “falta de recursos financeiros” como o maior entrave à continuidade destas companhias, e também a falta de pensamento em rede que possibilitaria uma maior circulação das criações entre teatros e salas de espetáculo. Bernardo Souto, outro dos membros da companhia, realça como esse aspeto acaba, inclusive, por definir uma certa forma de representar dos próprios atores, tendo a vivência do espetáculo pouco maturada”. “Os próprios atores ganham pouca rodagem e experiência que poderiam ganhar caso o espetáculo tivesse uma carreira mais longa em cada espaço por onde passa”, sublinha, acrescentando que isso é igualmente mau para os públicos, que nem sempre têm tempo para ver os espetáculos.

Fora do palco, mas também nele, estes coletivos manifestam uma visão de mudança nos processos que pouco a pouco se vão estendendo também à forma como percecionamos o papel do teatro e das artes na sociedade. Sobre isso, Rita Cabaço salienta como o trabalho que têm desenvolvido parte mais “da urgência do que da necessidade”, daí a importância dessa liberdade artística que, de outra forma, poderia não existir. Esse fator acaba por ser igualmente importante na forma como estes coletivos, mesmo com a falta de meios e de apoios que afeta o meio cultural português, continuam a fazer espetáculos, onde desmontam estereótipos e reinventam processos, num ato de criação que será inevitavelmente mais coletivo, mas também mais democrático.

Texto de Ricardo Ramos Gonçalves
Fotografia de capa de Mónica Silvestre via Pexels

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