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Prémios Play distinguem música portuguesa em noite de apelos de apoio à Cultura

 Lena d’Água, Capitão Fausto, Camané e Mário Laginha foram os mais distinguidos com os Play…

Texto de Ricardo Gonçalves

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 Lena d’Água, Capitão Fausto, Camané e Mário Laginha foram os mais distinguidos com os Play – Prémios da Música Portuguesa, atribuídos na quarta-feira em Lisboa, numa cerimónia marcada por apelos de apoio à cultura.

Na segunda edição dos Play, realizada no Coliseu de Lisboa, com lotação reduzida, distanciamento social e utilização de máscaras pelos convidados por causa da covid-19, o Prémio Carreira foi atribuído aos Xutos & Pontapés.

Lena D’Água foi eleita a Melhor Artista Feminina e arrecadou também o prémio da Crítica com o álbum Desalmadamente.

O fadista Camané e o pianista Mário Laginha conquistaram os prémios de Melhor Álbum e Melhor Álbum de Fado pelo registo Aqui Está-se Sossegado.

Os dois músicos atuaram na cerimónia, prestando homenagem a José Mário Branco, que morreu em novembro.

Os Capitão Fausto também tiveram uma dupla distinção ao receberem os Play de Melhor Grupo e de Melhor Canção do Ano, com “Amor, a Nossa Vida”, retirado do álbum A Invenção do Dia Claro.

O músico Slow J foi eleito o Melhor Artista Masculino, Bárbara Tinoco venceu o prémio Revelação e a cantora brasileira Tainá o prémio Lusofonia.

Ao saxofonista João Mortágua foi atribuído o Play de Melhor Álbum de Jazz por Dentro da Janela e o compositor Luís Tinoco com o Drumming GP venceram o prémio de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita com Archipelago.

Por causa da covid-19, esta foi uma cerimónia “atípica”, como afirmaram as apresentadoras Inês Lopes Gonçalves e Filomena Cautela, mas a noite ficou ainda marcada por apelos de apoio ao setor cultural, fortemente afetado em consequência do novo coronavírus.

“Queremos uma cultura de dignidade e não de caridade, queremos uma cultura com menos ‘drinks’ e mais medidas para todos aqueles que estão a atravessar momentos complicados não só na Cultura; os que têm visibilidade como nós, mas os invisíveis e aqueles que animam espaços como feirantes; é necessário também olhar por eles”, afirmou o músico Pedro Abrunhosa, num apelo endereçado ao primeiro-ministro.

Durante a cerimónia, transmitida em direto na RTP e na Antena 1, foram também divulgados depoimentos de vários técnicos e profissionais de palco, habitualmente nos bastidores, e que viram a atividade laboral reduzida em contexto de pandemia.

Já o músico Dino D’Santiago recordou o ator Bruno Candé Marques, que morreu baleado no sábado passado, e o músico Branko, que venceu o Play de Melhor Videoclipe com a canção “Hear from you”, pediu o fim do racismo.

“O racismo existe, sim, em Portugal e depende de todos nós fazermos o que for preciso para mudar isso”, afirmou Branko.

A cerimónia incluiu ainda atuações de Lena d’Água, de Papillon com Murta, de Bárbara Bandeira com Kasha, Calema, Ana Bacalhau com Diogo Piçarra, Fernando Daniel com Tainá, Capitão Fausto, e Pedro Abrunhosa e Profjam.

As receitas da realização da cerimónia reverterão para o fundo coletivo solidário de apoio à cultura, criado pela cooperativa GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas e Audiogest e que conta com 1,35 milhões de euros.

A entrega dos Play esteve inicialmente marcada para 25 de março, mas acabou por ser adiada devido à pandemia da covid-19.

Texto de Lusa
Fotografia de James Stamler via Unsplash

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