"Primeiras Impressões de uma Paisagem" , a instalação vídeo, de João Nisa reabre a 5 de abril, e estará patente nos espaços da Solar - Galeria de Arte Cinemática, até 2 de maio.
No seguimento da reabertura de espaços como galerias de arte, museus, monumentos e espaços culturais, a instalação "Primeiras Impressões de uma Paisagem", de João Nisa, que havia sido inaugurada a 8 de janeiro mas viu as portas fechar ao público devido à pandemia, reabre no dia 5 de abril, e estará aberta ao público até ao dia 2 de maio, nos espaços da Solar - Galeria de Arte Cinemática, em Vila do Conde.
A instalação, concebida a partir de uma seleção do material do filme com o mesmo nome - atualmente em conclusão-, é composta por seis projeções e foi filmada no Aqueduto das Águas Livres, nos arredores de Lisboa. O projeto assenta na utilização de um troço dessa estrutura arquitetónica, como uma série de dispositivos de "camera obscura", de modo a elaborar um estudo da paisagem envolvente, mediado pelas características particulares da forma de produção das imagens.
A instalação, apresentada na Solar, propõe um percurso ao longo de um conjunto de projeções, procurando criar condições para que cada uma delas possa ser apreendida em toda a sua singularidade, num contexto que acentua a forte dimensão percetiva e sensorial do projeto.
Paralelamente, no âmbito do Projeto Cave, dedicado à obra de artistas emergentes, estará também na Solar a instalação sonora "A intersecção entre a rua Augusta e a rua da Conceição no dia 2 de Abril de 2020", de João Farelo, gravada durante o período de pandemia, e que pretende mostrar como uma cidade continua a viver apesar das ruas desertas e do seu aparente adormecimento.