O som liberta – Noite Sonora II
Carpintarias São Lázaro, Lisboa
04.05
A Associação Cultural SONORA mescla, nas suas produções, as áreas da arte, ciência, ecologia e som. Em “O som liberta”, a acontecer nas Carpintarias São Lázaro, é-nos apresentado um programa que coloca o som como indicador de libertação pessoal e coletiva. Para além da experiência do próprio com o ambiente sonoro que o rodeia, é a experiência coletiva, nas noites espetáculo, que aqui evoca a exploração dos conceitos de união, inspiração e transformação.
A par das performances de Beam Splitter e Violet, podemos ver exposto o primeiro trabalho individual do artista plástico Gil Delindro, culminando num avivar simultâneo do espaço físico e sonoro das Carpintarias.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Biblioteca Municipal de Sintra, Sintra
4 a 26.05
A Biblioteca Municipal de Sintra acolhe a peça de teatro "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", do Grupo de Teatro TapaFuros. Esta produção para toda a família, que se debruça sobre a obra poética de Jorge Amado, é a materialização de uma escrita que afirma o amor e o seu despertar, a conexão entre a natureza e o tudo o que a forma, a metáfora da vida espelhada nos animais. “Porque - eu vos digo - temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado do coração de cada um." Coração de gato, homem, andorinha, mulher...todos os corações do Mundo!”
O espetáculo está em exibição de 4 a 26 de maio, sábados às 17h, e domingos às 11h.
Biblioteca de Marvila, Lisboa
8 a 12.05
A Caótica, companhia multidisciplinar co-fundada pelo músico-cineasta António Pedro, e pela encenadora autora Caroline Bergeron, tem vindo a desenvolver projetos que interligam várias disciplinas artísticas como o teatro, a música, o cinema e as artes visuais. A criação artística cruza-se com as atividades pedagógicas direcionadas não só a crianças, como também aos jovens e adultos, procurando trazer à luz momentos de partilha que aproximam obra e espectadores.
No seu 15º Aniversário, a Caótica celebra a data especial com uma programação que perdurará durante todo o ano. Entre os dias 8 e 12 de maio, a Biblioteca de Marvila é palco para o espetáculo “Lau Papalagui”, uma criação que toma como ponto de partida a obra “O Papalagui”, de Erich Scheurmann. Dia 10 de maio, estreia o Documentário das Conversas Emergentes, uma colaboração entre a Caótica e o Plano Nacional das Artes, com vista a pensar o presente e futuro das artes performativas dedicadas aos jovens em Portugal.
INDEX - Bienal de Arte e Tecnologia
Vários locais, Braga
9 a 19.05
A 2ª edição do INDEX - Bienal de Arte e Tecnologia, uma iniciativa da Braga Media Arts, promovido pelo Teatro Circo de Braga, regressa com uma programação que se estende a 50 propostas de práticas artísticas contemporâneas, que tomam lugar em espaços diversos como o Theatro Circo, gnration, Mosteiro de Tibães, Museu Nogueira da Silva ou Galeria do Paço - Reitoria da Universidade do Minho.
O mote para esta edição é o conceito de “Coexistência”, destacando a tecnologia e o seu papel enquanto instrumento contemporâneo que se põe ao serviço da democracia, da liberdade, da ética e do respeito pelo humano e pelo não-humano.
Alguns dos artistas estrangeiros cuja presença está confirmada na Bienal, são - Ryoji Ikeda, conceituado artista sonoro e visual japonês que apresenta o seu novo live-set “Ultratronics”; Lawrence Abu Hamdan, vencedor do Turner Prize, que estreia em Portugal “Air Pressure”.
Ainda à luz das celebrações dos 50 anos do 25 de abril, são os projetos de exposição que irão decorar a cidade de Braga - Empire’s Island”, de Jonas Staal; “Hardly Working”, do colectivo de guerrilha media pseudo-marxista Total Refusal, que recicla o jogo “Red Dead Redemption 2” para criar uma nova narrativa política; “The Future Light Cone”, da artista sediada em Atenas, Kyriaki Goni, centrado em seis grandes tapeçarias pertencentes à sua série Martian Landscapes, entre outros.
Vários Espaços, Évora
17 a 25.05
O Festival Imaterial nasceu em Évora, sob o estatuto de Património Imaterial da Humanidade atribuído pela UNESCO ao cante alentejano, assim como a classificação do centro histórico da cidade como Património Mundial da Humanidade. Num diálogo entre música e paisagem, surgem edições que “pensam e vivem o património”.
A 4ª edição avizinha-se, e conta com concertos, um ciclo de cinema documental, conferências e conversas e passeios. A nova adição deste ano remete para a concretização de atividades de escolas e famílias, alargando a comunicação das artes e da criatividade aos mais novos.
No que toca à área da música, o Teatro Garcia Resende é palco para artistas como Mísica, emmy Curl e Emel. O cinema ficou a cargo da Professora Lucy Durán que cimentou uma seleção de documentários etnográficos, cujos temas se refletem na relação entre a música tradicional e o espaço da terra, a projetar no Auditório Soror Mariana.