Mesclado por Bruno Castro
Honestidade intelectual: cheguei à música portuguesa, proactivamente, tarde. E cheguei por pura investigação de vidas passadas dos músicos que conheci mais à frente. Esta espécie de arqueologia musical permitiu descobrir muito do que se fazia já fora de tempo, sem entusiasmos do momento nem condicionantes. E depois há marcas da memória, da banda sonora do final de infância ao background da entrada na faculdade, passando pela raiva meditativa da adolescência. E aquela sensação que no início dos projectos há uma energia que se perde no tempo seguinte...