É a partir de hoje, dia 12 de abril, que a Rua das Gaivotas 6 abre as suas portas. Assinalando a sua abertura, inaugura-se a exposição "Tabanka - da protecção à cura" de petra.preta que expõe o percurso da artista e os "espaços de cura" necessários a encontrar. O projeto do Teatro Praga - companhia de teatro, - apresenta mais duas propostas performativas até ao final do mês.
A exposição da artista aborda temáticas sociais que questionam o pensamento crítico social, "estar na margem é fazer parte de um todo que não te reconhece como integrante do corpo principal. Um mundo que posso frequentar, mas não é suposto habitar. Implica uma travessia repetitiva de fora para dentro. E com o entrar, vem a obrigação de sair", lê-se no comunicado. petra.preta percorre percursos da margem para o centro e do centro para as margens, na tentativa de "mapear estratégias" para um movimento interno, da proteção contra a violência, que levará à cura de Tabanka.
É com "Aerofone", de Nuno Marques Pinto, que acontecerá entre os dias 21 a 23 de abril, e "Anywhere Else", de António Olaio, de 28 a 30 de abril, que os artistas exploram o som e a música como meio para compor as suas visões do mundo, dentro do campo da performance.
"Jejum" é o espetáculo que se segue. O Colectivo Casa Amarela apresenta a 24 de abril "o melhor do que se ouve por cá (e pelos bandcamps e soundclouds desta vida), promovendo estreias, colaborações inusitadas e twists inesperados a nomes de sempre", lê-se em sinopse. Incluído numa programação de concertos que ocupa a Rua das Gaivotas 6 uma vez por mês, será apresentado aos sábados, pela manhã.
Texto de Patrícia Silva
Fotografia da exposição de petra.preta
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