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Tiago Pereira apresenta o cine magazine “Vagar”: “[No Alentejo] não é o homem que é indolente. É a matéria”

Em entrevista ao Gerador, Tiago Pereira, diretor criativo d’ A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, fala-nos do episódio de estreia, dedicado ao barro e à olaria, e deste projeto que pretende registar e divulgar manifestações culturais e saberes fazeres do Alentejo.

Texto de Flavia Brito

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“Podem-se extinguir as olarias, pode deixar de haver centros oleiros, mas a tendência do homem modelar o barro é universal. E vai perdurar até que haja homem e barro, da terra.” Quem o diz é Carmelo Aires – estudioso de olaria, com uma das maiores coleções da Vila de Redondo – no primeiro episódio de Vagar, um cine magazine cultural e patrimonial do Alentejo, realizado pela associação A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), em parceria com o Alentejo, Terras e Gentes e a Direção Regional de Cultura do Alentejo. Em entrevista ao Gerador, Tiago Pereira, diretor criativo d’ MPAGDP, fala-nos deste episódio de estreia, dedicado ao barro e à olaria, e deste projeto que pretende registar e divulgar manifestações culturais e saberes fazeres daquela região do país. “Vagar no Alentejo não é ser lento. Não é o homem que é indolente. É a matéria”, diz-nos.

Ao longo de doze meses, o mesmo número de episódio será lançado no site d’ MPAGDP. Em "Barro Parte I" – lançado no primeiro dia deste mês de julho – conhecemos o barro de Redondo, a olaria de Viana do Alentejo, as talhas em Beringel e o barro de Estremoz. O artesanato de cortiça, as modas de saias, as décimas e os poetas populares, ou o cante alentejano serão outros dos temas abordados.

Com uma narrativa “fragmentada” – “porque aquilo que se quer atingir é o hipertexto” –, o foco são sempre as pessoas – estudiosos, mas não académicos, das suas práticas. A ideia é criar uma espécie de shots cinematográficos.

Com música de Edgar Valente (dos Criatura e de Bandua), cada episódio tem apenas sete minutos, o suficiente para despertar o interesse e para nos levar a refletir sobre a efemeridade do que vemos. “O tempo está sempre a andar e as coisas são sempre contemporâneas desse tempo”, acredita Tiago Pereira, para quem a nossa relação com a matéria está sempre em transformação. “A tradição acompanha os tempos. Se não se transforma, desaparece.” Não obstante, diz também ser importante olharmos para as práticas e manifestações culturais, para entendermos o momento que estamos a viver, "que é cada vez mais acelerado e em que, de facto, caminhamos para uma uniformização.”

Gerador (G.) O que é que este projeto Vagar nos diz sobre o Alentejo?

Tiago Pereira (T. P.) – Tudo no Alentejo depende de matérias que precisam de tempo. E esse tempo vem das matérias. Para colheres a cortiça no sobreiro, precisas de uma série de anos. Para colheres a uva do vinho, precisas daquele tempo todo de maturação. Agora apressas a azeitona, porque tens o olival intensivo, mas, se não tiveres, precisas de tempo – e tens o olival intensivo, mas ele vai acabar com os solos, porque não estás a respeitar o tempo. Para teres o barro, para teres o pão, precisas de tempo. Tudo no Alentejo, tudo o que vem da terra, tudo o que é matéria implica tempo, e esse tempo não pode ser apressado. E quando vives numa sociedade que, cada vez mais, é conduzida por algoritmos e por velocidade, quando tens quase toda a narrativa programada, a apressar-te e a puxar-te… Não são as pessoas que são preguiçosas. Se tens 40 graus de calor, precisas daquele tempo, não consegues fazer mais depressa. É a própria matéria que obriga a que o homem responda daquela maneira. E, por isso, o episódio está sempre focado nas pessoas, na sua experiência.

António Mestre (Beringel) Fotografia da cortesia d'MPAGDP

G. Estas manifestações culturais e saberes fazeres do Alentejo correm o risco de desaparecer?

T. P. – É uma pergunta muito difícil. Porque vivo muito nessa contradição. Não sabemos muito bem como é que vai ser a tradição oral, a música tradicional, etc. O meu pai é músico e tocava música tradicional quando eu tinha seis anos. Eu tenho 49, vou fazer 50 e oiço exatamente as mesmas músicas, com os mesmos arranjos, a serem cantados repetidamente naquilo que se diz que é a música tradicional. Foi há 44 anos. Se calhar, isso não devia acabar? Queria que inventassem arranjos novos, letras novas, músicas novas. Já estou farto de ver sempre a mesma repetição, mas, ao mesmo tempo, também me preocupo com o que vai acabar. Portanto, o que isto quer dizer é que as coisas estão sempre a transformar-se.

O barro também se transformou, porque dantes faziam peças que não eram decorativas. Há uma altura em que o barro do Redondo só está nas casas dos intelectuais de Lisboa, nos centros urbanos, em que é considerado uma arte nobre – porque a mulher do António Ferro, a Fernanda de Castro, era muito fã da tia Rita, que era uma das senhoras que fazia a pintura e que fazia barro no Redondo. Só encontravas tia Rita nas grandes casas dos intelectuais de Lisboa e aquilo já não tinha a cena utilitária. Hoje em dia, vês que a maior parte das coisas que os oleiros fazem são de efeméride.

Portanto, sempre se transformou. As suas funções e as práticas para as quais eram usadas sempre se foram transformando. Se vai acabar, não, tal como o homem diz: “enquanto houver homem e o barro, não”. Agora, se vai ser igual, não. Provavelmente, é tudo moderno, e não achas piada nenhuma. Agora, tal como a conheces, sim, vai-se transformar, tal como todas as práticas se vão transformar. Há uma regra sobre as tradições: toda a tradição que não se transforma, morre. É sempre assim. A tradição acompanha os tempos. Se não se transforma, desaparece.

Mas vão morrer estes homens todos que fazem barro no Redondo e vão sobrar dois ou três… Sim, claro. Mas olha, nos restaurantes todos em Lisboa. Quanto mais caros, mais fancy e mais gourmet forem, vê quais são os pratos que têm. E dizes-me que isso não é a mesma coisa, não é artesanato, são feitos em fábricas... pois é, mas é barro na mesma. É a prática, é a economia, é o dinheiro, é o que vai acontecer. Agora, se vão haver oleiros, se vão haver artesãos? Vão sempre existir, quanto mais não seja pessoas que vão gostar de o fazer, porque a matéria vai sempre apelar a isso […].

G. O conceito de tempo é crucial neste tempo é crucial neste Vagar. Vivemos sem tempo?

T. P. – Hoje em dia, a economia é baseada no tempo. Aquilo que interessa pagar é o tempo. Eu cresci com aquela ideia romântica de que o criador precisa de tempo para fazer as coisas. E, de certa forma, não é nada romântica. Precisa. Porque é o tal tempo da matéria e de que as coisas precisam – tal como o pão precisa que massa levede aquele tempo, senão não fica boa. Mas não há tempo para isso. Ninguém tem. E não há dinheiro para pagar esse tempo. Portanto, obviamente que toda a gente vive apressada.

O Vagar não é apenas de temporal, é muito mais do que isso. Ter vagar é muita coisa, é um manancial de conceitos filosóficos. Porque o vagar é espacial, é temporal, tem que ver com a matéria. São coisas diferentes. Porque é a matéria que manda. Não podes apressar a matéria. Porque, caso contrário, não acontece. Se não amassares o pão e a massa não levedar, acabou. Não comes aquele pão. Fica intragável. Portanto, tens de respeitar, por mais que queiras apressar... Por isso é que escrevo lá no texto do Vagar que tentamos apressar a azeitona, por causa do dinheiro, mas isso vai ter consequências. Os solos vão revoltar-se. É a questão da economia. A questão da pressa tem muito que ver com o dinheiro. Tudo tem de ser para produzir riqueza. E o que é bom neste cinemagazine é que ninguém daquelas pessoas vai produzir riqueza nenhuma. Aquelas pessoas vão todas fazer aquilo em que acreditam.

https://vimeo.com/723451062

G. Como é que as pessoas olham para essa realidade das culturas intensivas no Alentejo?

T. P. – Escrevem poemas. É a tal história da tradição. A tradição acompanha sempre os tempos. Antes os poetas populares e as pessoas que cantam cante alentejano faziam cante alentejano ao campo, aos passarinhos, ao ver a natureza, o cultivo: És tão grande o Alentejo / És o celeiro da nação. Isto depois transformou-se em: Meu Alentejo tão querido / Eras o celeiro da nação / Hoje estás abandonado / Não há trabalho nem pão.

G. Em Portugal, ainda estamos a aprender a valorizar todas as nossas expressões culturais?

T. P. – Portugal tem um problema grave, e é um problema grave de origem: sempre esteve na cauda da Europa em muitas questões. Teve uma revolução industrial muito tardia, o que permitiu ter muitas práticas ancestrais e que têm que ver com manualidade, com objetos e com matérias que não são ainda industriais. Por isso, ainda tens os carros de bois e as portas de madeira, os teares e essas coisas todas. Isso ainda existe em Portugal.

Mas, ao mesmo tempo que isso aconteceu, sempre houve aquela loucura de querer ser moderno. E querer ser moderno de uma forma errada. Porque a tentativa de ser moderno, em Portugal, sempre foi numa de recusa, de cortar com o que estava para trás, com as raízes humildes, com as raízes do campo e com as raízes rurais. Portanto, todas as pessoas faziam migração dos centros rurais para os grandes centros urbanos, cortando com isso. De onde és? Sou de perto de Viseu, sou de perto da Guarda, sou de perto de Bragança. Nunca ninguém dizia o nome da aldeia, nunca ninguém assumia que tinha vindo daquela ruralidade, ou que os pais ainda lá estavam. Diziam no fim de semana vou à terra. O que era ir à terra? Iam à terra, mas não diziam o nome da terra. Era sempre esta a questão. Nunca se percebeu que a modernidade não é isso. A modernidade é aceitar tudo e trabalhar com tudo. E depois inovar, transformar a partir daquilo que vem desde sempre, que é de raiz, [misturando] com aquilo que está na cidade, que é moderno, contemporâneo, que está a acontecer e que tem outras perspetivas. É agarrar nessas coisas todas e moldar isso – transformar, aceitar, alargar. Nunca é cortar. Cortar e esconder nunca é ser moderno. E, por isso, não se valoriza porque se tem vergonha.

G. As pessoas com quem vocês falam têm noção do valor daquilo que fazem? Ou têm aquela postura do “já ninguém quer saber disto”?

T. P. – Depende (…). Há uma consciência muito grande de que estas pessoas são as últimas da sua geração a fazer esta prática, mas elas sabem exatamente o que esta prática significa para elas, porque fazem-no há muito tempo, e porque são coisas que elas valorizam muito. Mexer no barro é mexer nas tuas entranhas. É quase mexer com tudo aquilo que és, porque todos somos seres moldáveis. O barro é moldar a matéria e respeitar o tempo que a peça te pede. Tem que ver com as pessoas, com personalidades, com aquilo que somos de origem. É uma coisa muito forte. Acho que essas pessoas têm todas consciência [do valor daquilo que fazem].

No Alentejo, há um sentido muito forte de orgulho – e, ao mesmo tempo, há exatamente o seu contrário (é o sítio que tem mais taxa de suicídio) –, portanto, não é o melhor sítio para falar desta questão de valorizar.

Em muitos sítios, vamos gravar e dizem-nos: “Isso não conta para nada, o que eu sei não vale nada.” No Alentejo, não funciona assim. Eles têm orgulho em ser alentejanos. Uma geração. Obviamente que agora está a mudar, porque agora o Alentejo já não tem nada que ver. Transformou-se muito nos últimos anos, com toda esta questão da terra e da agricultura intensiva.

G. Transformou-se só paisagisticamente?

T. P. – Transformou-se socialmente. A transformação da paisagem é sempre social e cultural. É produzida pelo homem. A paisagem não se vê, nós estamos na paisagem, nós somos a paisagem. Obviamente que a perceção dos jovens do Alentejo não é igual à das mães deles, que são dos grupos corais. Apesar de eles já terem cantado nos grupos corais, quando tinham seis ou sete anos, depois isso desvanece. Hoje em dia, o Alentejo, como outro sítio qualquer, é um sítio global que tem os Instagrams e os TikToks desta vida, que fazem a narrativa […]. As coisas estão-se a transformar. Mas, regra geral, as últimas gerações têm bastante orgulho no Alentejo. É um orgulho quase nacionalista... que, de uma certa maneira, se pode transformar no demónio.

G. Em que sentido?

T. P. – No sentido em que não consegues manter esta ideia constante de que podes manter uma coisa intacta, sem influências. Isso é impossível. As coisas transformam-se e não dá para ter a pessoa a cantar da mesma maneira e ter o cante alentejano igual. Os defensores acérrimos do cante alentejano são pessoas que, com todas as melhores intenções do mundo, estão muito fechadas num tempo que já acabou e que não se conseguem adaptar.

Hoje em dia, um jovem no Alentejo prefere ir ao Got Talent com um grupo de amigos, tentar afirmar-se como músico, mesmo usando o cante, a ir aos ensaios do grupo coral todas as semanas. Porque aquilo, para ele, não significa nada. Agora, a cultura é do indivíduo e ele quer singrar sozinho e quer ser músico. Se usa o cante de forma errada, ou não, não interessa. É o que é. É o atual, é o que há. O cante não vai ser mais os grupos como o conhecemos, o folclore não vai ser mais o folclore. É preciso aceitar a mudança. Não dá para prender as coisas dessa maneira.

É preciso aceitar a transformação e, ao mesmo tempo, lutar para que as pessoas conheçam o que ainda existe e o que ainda resiste.

É preciso aceitar a transformação e, ao mesmo tempo, lutar para que as pessoas conheçam o que ainda existe e o que ainda resiste. De certa forma, falamos desta cultura da resistência dos anónimos. São pessoas que ninguém conhece, às quais devemos muita coisa. Devemos-lhes a vida, porque sempre lutaram para que nós tenhamos a vida que temos. Se não fossem elas, não chegávamos aqui. É uma questão de honra defendê-las e mostrar essa cultura de resistência desses anónimos. E é isso que temos de fazer. Mas não podemos, ao mesmo tempo, confundir as coisas. Nós documentamos esses anónimos, documentamos essa resistência, mas não podemos dizer que aquilo se vai manter assim. Não podemos dizer que queremos preservar assim. Não é possível. Não dá para guardar uma coisa estanque. As coisas transformam-se, e a transformação não é necessariamente uma coisa boa, como não é necessariamente uma coisa má. Acontece e nós temos de aceitar que as coisas mudam. Vão sempre manter-se vivas. Se vai ser completamente diferente daquilo a que estamos habituados? Provavelmente, sim. Se vamos gostar? Provavelmente, vamos odiar. Mas não é essa a questão. A questão é: como se transformou? É preciso entender e estar sempre a questionar. Porque é que chegámos aqui?

A transformação da paisagem mudou tudo o resto. Mudou também mentalidades, porque [o Alentejo] era um sítio fechado por várias razões. Uma das grandes questões tem exatamente que ver com as emigrações. No Alentejo, muito pouca gente emigrou. Não é como no Norte, na Beira Baixa ou no Minho. Noutros sítios, os homens emigravam, iam-se embora e depois, quando voltavam, as mulheres já mandavam. Criavam culturas de matriarcado, etc. No Alentejo, não. [Os alentejanos] Migravam, não emigravam. Vieram para Almada, para a zona Sul. Vieram construir as pontes, fazer as autoestradas. As modas também se transformaram com isso. Uma das modas mais bonitas de todas diz: Trabalho na construção / Já não me encosto ao cajado / Em tempos que já lá vão / Andei a guardar o gado. É simples isto. As transformações sempre aconteceram. Temos a tendência de olhar para as coisas sempre de uma maneira estanque, como se elas tivessem sido sempre assim e ficamos com aquele romantismo do passado e nostalgia.

G. Não és saudosista, portanto...

T. P. – Na verdade, até sou saudosista. Mas sou crítico perante o meu próprio saudosismo. Tento pensar porque sou saudosista, do que é que gosto no saudosismo e faço essa interrogação. Não vale a pena parar o mundo. Isto vai estar sempre a transformar-se. Sempre se transformou. Nós estamos aqui há muito pouco tempo. Todos esquecem.

G. A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria existe há já mais de uma década. Continuas a surpreender-te?

T. P. – Sim, isso é o incrível. Se calhar, é a única razão pela qual ainda continua A Música Portuguesa. Porque, quando deixar de surpreender, já não tem piada nenhuma. Mas é uma riqueza inacreditável […]. Aquilo que conheces e aquilo que é mais mediático é aquilo que não interessa a ninguém [risos] e, quando começas a procurar à volta, vais-te sempre surpreender, porque não estás preparado para encontrar aquilo […]. Há sempre pessoas que te vão surpreender por alguma coisa. Ou porque encontraram uma madeira no chão que perceberam que fazia barulho, ou porque cantam uma música qualquer...

Às vezes, penso que este país é mesmo muito estranho. Vivo num país onde vou a uma aldeia ter com um homem. O homem nunca mais sai de casa, e eu digo: “então, mas estou aqui à sua porta.” “Ah, tem de vir por trás.” Vou por trás e entro pelos galinheiros, tenho de ir baixinho. Há tipo um túnel, no meio das galinhas e dos coelhos, e entro numa sala com montes de peças feitas em cortiça. E a primeira coisa que ele diz é: “Eu comecei a fazer isto, quando me diagnosticaram Parkinson.” Era exatamente ao contrário do que irias pensar! O homem começou a fazer artesanato, tudo peças minuciosas, porque lhe diagnosticaram Parkinson, que é uma impossibilidade de ele fazer artesanato. E ele só começou para contrariar a doença. Isto é surpreendente!

Estás sempre a encontrar pessoas. Mas acho que é porque todos nós somos incoerentes, e todos nós temos sempre, como humanos, a capacidade de nos surpreendermos a nós próprios. De certa forma, contudo, há espaço para que isso aconteça. Então vais-te sempre surpreender. E tanto podia ser em Portugal, como na China. A partir do momento em que dás espaço a ouvir as pessoas e a estar com pessoas diferentes, vais-te sempre surpreender. Tanto faz onde estejas.

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