Entre os dias 17 e 18 de junho Antoine Defoort leva ao palco do Teatro D. Maria II Achas para a fogueira, um espetáculo que acontece no futuro e que debruça-se sobre temas como deep-mindfulness, magia paradoxal, efeito placebo, silvoterapia e o medo (por toda a parte).
Neste espetáculo de Antoine Defoort, dois amigos encontram-se na floresta. Michel, sentado num tronco, ouve Taylor contar a história de tudo o que lhe aconteceu nos dois anos anteriores (Michel não tinha acompanhado nada da vida do velho amigo, pois integrara um grupo de deep-mindfulness, numa espécie de ashram do futuro).
"A história de Taylor será contada através de um pequeno dispositivo que permite projetar memórias à sua frente, chamado "mnemoprojetor”. Também é preciso dizer que, nestes dois anos, Taylor fundou um partido, a Plataforma de Contexto e Modalidade, o qual começou por ser uma espécie de chiste, meio sério, meio poético, mas que rapidamente adquiriu uma popularidade tão meteórica quanto inesperada, que o impulsionou para os portões do poder", lê-se na sinopse.
Levantam-se diversas questões. "O que vai acontecer, então? Serão esmagados pelo rolo compressor dos media e pela má fé dos seus oponentes? Conseguirão permanecer fiéis aos seus ideais? Descobrirão recursos tão misteriosos quanto superpoderosos, ao dar um passeio na floresta? Encontrarão uma nova e revolucionária escola de magia?" Ganharão respostas na sala Garret.
O espetáculo é falado em francês, com legendas em português.