fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Boca-a-boca com Tânia Graça e Agir

No boca-a-boca da Revista Gerador 40, Tânia Graça e Agir mandam bocas sobre quem mais admiram.

Texto de Redação

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Tânia Graça

Tendo sido sempre uma interessada pelas relações, sexualidade e comportamento humano, concluiu os seus primeiros estudos de mestrado em Psicologia Clínica Sistémica na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e, poucos anos mais tarde, realizou um segundo mestrado em Sexologia, Orientação e Terapia Sexual pelo Instituto Europeo de Formación y Consultoría. Desde muito nova, percebeu e indignou-se com as várias desigualdades e violências vividas pelas mulheres, pelo que, através do estudo de temas ligados ao feminismo, começou a dedicar-se ao ativismo dentro destas áreas, usando especialmente o empoderamento sexual para o empoderamento feminino. Trabalhou com casos de violência doméstica, esteve três meses na Índia a lecionar Educação Sexual a meninas e mulheres, criou uma página de Instagram, na qual fala diariamente sobre estes temas, sendo ainda cronista do jornal Público, presença regular em programas televisivos e na rádio nacional Antena3 com a sua rubrica semanal «Voz de Cama». Para além disso, continua a dar acompanhamento psicológico a mulheres e tem atualmente a decorrer o Livres e Soltas, uma comunidade digital de empoderamento feminino. O seu lema é libertar Mulheres, Vulvas e Prazer, construindo um mundo mais livre e feliz para todas e todos.

Um livro:

Mulheres Invisíveis, de Caroline Criado Perez

Uma música:

«Triste, Louca ou Má», de Francisco El Hombre

Um filme:

As Sufragistas, de Sarah Gavron

Uma obra visual:

As Duas Fridas, de Frida Kahlo

Um(a) artista:

Clara Não

Agir

Compõe e produz a sua música desde os 12 anos. Participou no Festival da Canção 2007, em dueto com a fadista Milene Candeias, formando os TribUrbana, com o tema «Dá-me a Lua», do qual também foi coautor. Lançou o seu primeiro álbum em 2010, intitulado Agir. Em 2015, editou Leva-me a Sério, que foi disco de platina. Tem composto temas para nomes da música portuguesa como Mariza, Rita Guerra, Carolina Deslandes, Aurea, António Zambujo, Fernando Daniel, C4 Pedro, Jimmy P., Karetus ou Paulo de Carvalho. Em 2018, editou o seu terceiro trabalho, No Fame, que inclui um dueto com Ana Moura e outro com Diogo Piçarra. Em 2015, venceu o Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards e, no ano seguinte, o Prémio José da Ponte. Também, em 2016, venceu um Globo de Ouro na categoria de Melhor Intérprete Individual. Em 2022, foi responsável pelo concerto de homenagem aos temas do 25 de Abril, intitulado «Cantando Abril», e outro a homenagear José Afonso, designado o «Cantinho do Zeca». Foi ainda um dos convidados como autor para o Festival da Canção 2022 com o tema «Corpo de Mulher». Em 2022, lançou o álbum Cantar Carneiros, que conta com as colaborações de Milhanas, Bárbara Tinoco, Tainá e Isabel Ruth nas vozes.

Um livro:

Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Quotidiano, de Grada Kilomba

Uma música:

«The Sun Is In Your Eyes», de Jacob Collier

Um filme:

Paris, Texas, de Wim Wenders

Uma obra visual:

Prisma, de Vhils

Um(a) artista:

Milhanas

Fotografia de Tânia Graça por Bárbara Monteiro
Fotografia de Agir por David Cachopo

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

11 Março 2024

Maternidades

28 Fevereiro 2024

Crise climática – votar não chega

25 Fevereiro 2024

Arquivos privados em Portugal: uma realidade negligenciada

21 Fevereiro 2024

Cristina Branco: da música por engomar

31 Janeiro 2024

Cultura e artes em 2024: as questões essenciais

18 Janeiro 2024

Disco Riscado: Caldo de números à moda nacional

17 Janeiro 2024

O resto é silêncio (revisitando Bernardo Sassetti)

10 Janeiro 2024

O country queer de Orville Peck

29 Dezembro 2023

Na terra dos sonhos mora um piano que afina com a voz de Jorge Palma

25 Dezembro 2023

Dos limites do humor

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

3 MARÇO 2025

Onde a mina rasga a montanha

Há sete anos, ao mesmo tempo que se tornava Património Agrícola Mundial, pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o Barroso viu-se no epicentro da corrida europeia pelo lítio, considerado um metal precioso no movimento de descarbonização das sociedades contemporâneas. “Onde a mina rasga a montanha” é uma investigação em 3 partes dedicada à problemática da exploração de lítio em Covas do Barroso.

A tua lista de compras0
O teu carrinho está vazio.
0