Entre os dias 25 de junho e 4 de julho, a peça escrita por Cláudia Cedó e encenada por Marco Paiva chega aos palcos de Lisboa. O espetáculo que junta dois teatros nacionais da península, o D. Maria II e o Centro Dramático Nacional de Madrid - já tendo passado por lá - reúne intérpretes com e sem deficiência e s/surdos, que completam uma equipa de atorxs mista, portuguesa e espanhola.
"Pode tratar-se o despotismo de várias formas". É desta forma que o espetáculo se debruça sobre a ação despótica e a forma como se propaga sem controlo.
Em Calígula morreu. Eu não, por um lado, pensa-se na ação despótica como um" impulso cíclico que responde a uma necessidade de libertação, de esvaziamento, de autossatisfação. Por outro lado, tenta-se agir no sentido de erradicar esse mesmo despotismo", lê-se na sinopse do espetáculo.
Através do trabalho conjunto dxs artistas, o objetivo é o de resolver uma situação ficcional, recorrendo a outra situação ficcional: "Calígula não morreu! É preciso perceber porquê. É preciso revistar a história, voltar a contá-la, entender onde errámos e tentar que ele finalmente morra".
O espetáculo é interpretado em português, castelhano e Língua Gestual Portuguesa e Espanhola, com legendas em português. Terá ainda uma sessão com Audiodescrição no dia 4 de julho.