Hoje, dia 19 de setembro, como habitual às 11 horas no Palco Online Gerador acompanha a 3º debate do ciclo online Conversas Impróprias, onde mês após mês vamos colocar jornalistas a falar da sua área, dos problemas e claro, possíveis soluções.
Depois de uma primeira conversa sobre cultura e investigação, e outra sobre a questão do financiamento e dos direitos de autor, o tema agora é a "Diversidade nas redações e tratamento de minorias no jornalismo".
Para subir ao Palco Online Gerador juntamos três jornalistas, Ana Cristina Pereira, que se tem focado em Direitos Humanos no jornal Público, Paula Cardoso, fundadora do Afrolink, e Maria Martha, diretora de conteúdo da Gênero e Número, numa conversa transatlântica para refletir em conjunto a importância de ter diversidade nas equipas e o cuidado no tratamento da informação.
Que diferença faz não ter uma redação apenas composta por pessoas com um background e etnia semelhantes? Até que ponto se propagam estereótipos ao associar a etnia à descrição de um intervenientes de uma notícia, quando a mesma não é relevante para contar a história? Qual a urgência de criar projetos que se foquem nessas minorias, como Afrolink (PT) e Gênero e Número (BR), e sejam complementares aos media tradicionais?
Ana Cristina Pereira é licenciada em Comunicação pela Universidade do Minho, e trabalha como jornalista no Público há 20 anos. Foca-se sobretudo em temas de direitos humanos e exclusão social. Algumas das suas reportagens ganharam nova vida em livros como Meninos de Ninguém (2009). Do seu trabalho de voluntariado também resultaram os livros entre os quais Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau (2012), que co-assina com Nelson Constantino Lopes. As suas inquietações com o jornalismo deram origem ao pequeno ensaio Todas as Vozes/All the Voices (2014), que co-assina com Mike Jempson, e a uma oficina sobre diversidade nos media, que vai orientado aqui e ali.
Paula Cardoso nasceu em Moçambique e formou-se em Relações Internacionais, na Universidade de Lisboa. É fundadora do site Afrolink e autora da marca de livros infanto-juvenis Força Africana, especializou-se na promoção de uma maior representatividade negra em Portugal, após 17 anos como jornalista a tempo inteiro primeiramente na Visão, depois no semanário Sol e ainda o semanário angolano Novo Jornal.
Maria Martha Bruno é jornalista multimédia, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com 16 anos de experiência na cobertura política e cultural, integra a equipa da Gênero e Número desde 2018. Durante três anos, foi produtora da NBC News, colaborou com a Al Jazeera, foi repórter e editora da Rádio CBN (Grupo Globo) e correspondente do UOL em Buenos Aires.
Como acompanhar o ciclo?
Poderás saber mais sobre o ciclo Conversas Impróprias no site do Gerador e no site do Shifter e nas redes sociais dos dois meios, onde vamos lançando a programação no arranque de cada mês.
Se quiseres ficar a par de todas as novidades sobre este ciclo, convidamos-te a deixares aqui o teu e-mail e número de telefone para receberes uma newsletter especialmente dedicada a este tema a tua caixa de correio e WhatsApp.
Estas conversas mensais resultam de uma parceria inédita entre o Gerador e o Shifter.