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João Azevedo | Be My Friend

"Os mimos sabem bem em qualquer idade"

Obra gráfica de João Azevedo, originalmente publicada na Revista Gerador 37.

Adoptar um cão idoso é sinónimo de amor elevado ao quadrado. Na equação, junta-se o dar ao receber.

Sabemos que um patudo com uma idade avançada pode ter medos, manias ou ser mais difícil de ensinar. Mas também temos consciência de que perceberá como nenhum outro o valor do aconchego que finalmente encontrou – tanto no sofá como no coração dos seus humanos.

Sabemos que um cão idoso acrescenta mais tranquilidade, sabedoria e paciência do que um enérgico cachorro. Mas acreditamos que a alegria, as brincadeiras e o mimo são um direito de todos os patudos, seja qual for a sua idade.

E sabemos, principalmente, que teremos de lidar com uma perda dolorosa. Mas reconhecemos que o mais importante nas contas do amor é a quantidade de vivências que podemos ainda multiplicar dentro do tempo que o patudo tem.

O que se calhar não sabemos é a quantidade de ternura que iremos também nós somar. Se o soubéssemos, certamente não perderíamos a oportunidade de mudar o olhar de um cão idoso, de lhe coçar as orelhas cheias de pelinhos brancos ou de o levar a caminhar devagar (com tempo para a contemplação) pela praia. E quando o virmos sorrir para nós, conheceremos o verdadeiro significado de infinito.

Legendas dos patudos:

Furacão – «Às vezes tenho tanta alegria a transbordar dentro de mim que tenho de fazer umas grandes corridas por todo o lado. Então, a felicidade não é para espalhar?»

Pizzi – «Reparei que tens uma bola na mão… Eu adoro correr atrás de bolas. Brincas comigo?»

Tito – O Tito adora festas! Há mais alegria no ar, mais humanos a coçarem-lhe as orelhas e mais probabilidades de cair comida ao chão.

Princesa – Doce princesa procura castelo com sofá confortável para habitar.

Dino – O Dino é incrível a dar beijinhos e a cavar buracos para esconder paus, mas é melhor não contar com ele para apanhar bolas no ar…

Bryan – «Olha, esse… esse garfo que tem um pedaço de carne… e que vai em direção à tua boca… Podes… não sei, desviá-lo para mim, por favor? Obrigado!»

*Texto escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico.

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