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Cultura em 2021: uma profecia por fazer

Em 2020, a pandemia suspendeu a cultura. Durante meses, encerraram-se espaços culturais, cancelaram-se espetáculos e…

Texto de Flavia Brito

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Em 2020, a pandemia suspendeu a cultura. Durante meses, encerraram-se espaços culturais, cancelaram-se espetáculos e adiaram-se muitos outros. Museus, bibliotecas e monumentos fecharam portas, e a atividade cultural encontrou o escape – o possível – no digital. Depois do confinamento, a pouco e pouco, as atividades foram retomando os seus lugares habituais. Mesmo com lotações reduzidas e inúmeras restrições, a cultura procurou resistir e superar uma crise sanitária que expôs ainda mais as fragilidades de um setor historicamente enfraquecido. Os músicos retomavam digressões. Os teatros remarcavam espetáculos. Museus e bibliotecas voltavam a abrir portas, seguindo todas as normas de segurança definidas pelas autoridades de saúde. 2020 ficou, finalmente, para trás. Mas 2021, de «novo ano», garante pouco.

«Virámos o ano» inundados de boas notícias. Pelas televisões, rádios e jornais, chegava-nos a boa-nova de que a vacina já estava a ser administrada um pouco por toda a Europa. A 27 de dezembro de 2020, às 10h07, António Sarmento, diretor do serviço de infeciologia do Hospital São João, no Porto, era a primeira pessoa a ser vacinada em Portugal contra a Covid-19. Sob grande aparato mediático, o momento disse-se «histórico». A ciência tinha dado o seu importante contributo para começar a pôr fim a um flagelo que, ao longo de mais de um ano, mudou por completo a maneira como vivemos e nos relacionamos. Mas o ânimo durou pouco.

2021 continua a ser pandémico. Muito pandémico. Logo nos primeiros dias do ano, Portugal registava os valores de contágios e mortes mais altos de sempre, desde o início da pandemia. Fecho este artigo a 15 de janeiro, no primeiro dia de um novo confinamento geral, semelhante ao vivido em março e abril de 2020 e “com um horizonte de um mês”, segundo o primeiro-ministro, António Costa. Mas desta vez há exceções. Serviços públicos, clínicas médicas e dentárias, as seleções nacionais e a 1.ª divisão de futebol são algumas delas. As escolas também permanecem abertas, mas os estabelecimentos culturais voltam a encerrar.

Então, o que podemos prever da cultura em 2021? Pouco – e tudo o que possa ser dito à data de hoje facilmente perderá validade face a novas medidas e restrições que venham a ser decretadas para controlar a pandemia e que, por sua vez, dependerão da evolução da mesma. Por outras palavras, a incerteza continua hoje a ser a única certeza que temos.

Este artigo pretendia elucidar-te sobre o que seria a cultura em 2021, mas rapidamente percebemos que este ano não será assim tão diferente do anterior, pelo menos nos próximos meses. Tentámos, então, recolher algumas opiniões, experiências ou aprendizagens que alguns agentes culturais retiram do último ano, como preparação para este que agora começa e que será mais, ou menos, pandémico. Veremos.

- Nota: Todas as entrevistas foram realizadas ainda antes de ter sido vaticinado que caminharíamos para um novo confinamento geral. -

Uma retoma (e uma participação cultural) a meio-gás

O setor da cultura ficou paralisado durante alguns meses em 2020, seguindo-se depois uma retoma que, sem festivais, nem festas de verão, se fez com a reabertura de espaços culturais e a realização de espetáculos em salas com lotação reduzida.

No passado mês de janeiro, promotores e associações do setor dos festivais de música reuniram-se com o Ministério da Cultura, naquele que foi o primeiro de uma série de encontros mensais dedicados a preparar 2021 no que àquele setor diz respeito. Para viabilizar o regresso dos festivais de música ainda no primeiro semestre do ano, os responsáveis propõem a criação de “bolhas livres de Covid-19” e a colaboração com laboratórios para a realização de testes obrigatórios, entre outras medidas, como cashless, copos recicláveis ou distribuição de álcool gel. Mas, com o decreto do novo confinamento geral, o regresso dos festivais parece ser novamente uma realidade distante.

Para Amarílis Felizes, há uma falsa ideia de retoma, porque, apesar de haver espetáculos a acontecer, muitos outros não o estão: «Não há concertos como havia, as dimensões não são as mesmas, por isso, primeiro, é preciso responder à emergência e, depois, às estruturas e às pessoas quem têm de continuar a trabalhar». A produtora e investigadora em políticas culturais defende que é preciso continuar a apoiar e a investir no setor, alertando que o pior ainda está para vir com a crise económica que se avizinha. «Independentemente do que se possa ou não fazer em termos legais por causa da pandemia, isto não vai ser fácil, porque as pessoas vão mesmo – e isto é certo, nem é uma previsão – gastar menos dinheiro em cultura. E mesmo os eventos que são mais públicos e mais baratos, que possam ser subsidiados publicamente, também à partida vai ser um problema. E depois isso vai ser um problema para quem trabalha», garante.

A também dirigente da Plateia – Associação de Profissionais das Artes Cénica, relembra que Portugal é, por si só, um país que regista «uma participação cultural muito baixa relativamente aos outros países da Europa», situação que a pandemia pode vir a agravar, com a queda da economia, o aumento do desemprego e a perda de poder de compra. «Desde 2015, estava a haver uma certa recuperação dos rendimentos, as pessoas estavam a gastar mais, o próprio estado estava a investir um bocadinho mais, e o que vai acontecer agora, provavelmente, é que em termos genéricos, em termos médios, vai haver um refluxo», explica. A verdade é que, de acordo com o Eurobarómetro mais recente relativo a participação cultural, e que remonta a 2013, Portugal era um dos países da União Europeia do fim da tabela dos (na altura) 27, com apenas 6% da população a registar uma participação elevada ou muito elevada na atividade cultural. A falta de interesse, os elevados custos e a falta de tempo eram apontados como os principais motivos para essa falta de participação.

O regresso às salas de espetáculo

Olga Roriz acredita que o público se sente seguro a frequentar as salas de espetáculo. «Se não a gente não tinha os teatros cheios como temos», diz a diretora da companhia Olga Roriz, que se preparava para fazer, pela primeira vez, um espetáculo – agora suspenso – da parte da manhã, no Porto. Em 2020, a celebração dos 25 anos de existência desta companhia independente foi abafada pelo cancelamento de espetáculos e pela preocupação com o futuro. Agora, a dançarina e coreógrafa garante que as pessoas estão «ávidas de ir [a espetáculos], e vão, e ali se sentem minimamente à vontade, fora de perigo», seja às onze da manhã ou às sete da tarde.

Com já algumas digressões realizadas desde setembro do último ano, Olga Roriz conta sentir-se uma privilegiada, por não ter tido nenhum caso positivo na equipa, durante todo o percurso de criação, ensaios e digressão dos espetáculos. «Só posso dizer que é uma sorte, porque só via companhias a cancelar e a cancelar, porque alguém da equipa tinha sido infetado. A nós não nos aconteceu, mesmo com estrangeiros e com viagens ao estrangeiro. Foi uma sorte.»

Os Espacialistas, um coletivo que se move entre a arte contemporânea e a arquitetura, viram a sua performance ao vivo com Gonçalo M. Tavares, «Atlas, do Corpo e da Imaginação», a ser sucessivamente cancelada. Quando finalmente aconteceu, já em outubro de 2020, a própria criação já não era exatamente a mesma. «Foi muito engraçado percebermos que esses cancelamentos sucessivos nos obrigaram a pensar o conceito do próprio espetáculo, de que maneira é que nós íamos ter uma série de atividades desenvolvidas em palco sem aproximação, neste caso, do público de uma forma mais direta, até sem interação corporal, uma vez que isso estava previsto numa fase inicial e, de repente, tivemos de ficar reduzidos ao espaço do palco, e até entre nós no próprio espaço do palco», conta Luís Baptista.

O Digital: a salvação?

Durante o confinamento, e até muito depois, artistas e instituições culturais encontraram na Internet e, principalmente, nas redes sociais o canal possível para se manterem conectados com o público. Visitas digitais a museus, conversas, conferências, performances e até concertos invadiram os ecrãs dos nossos computadores e telemóveis. Mas nem todas as práticas e atividades artísticas couberam no digital – sendo que grande parte das que aconteceram foi gratuitamente, não visando ainda a rentabilidade das ações. Mais do que uma solução, o digital foi uma opção de recurso, para a qual muitas instituições não estavam também preparadas.

Amarílis Felizes chama a atenção para a questão da «liberdade» e um problema de «uniformidade» relativamente ao consumo que é feito a partir de casa: «As artes servem para nós nos conhecermos a nós próprios e inventarmos. Quando as pessoas ficam presas aos conteúdos mais comerciais e que estão mais acessíveis em casa, isso restringe um bocado a sua visão. Não é que as pessoas fiquem sem acesso à cultura, não têm é acesso a uma heterogeneidade que é importante.»

Apesar de não rejeitar a ideia de espetáculos online, Olga Roriz refere que são experiências bastante distintas das presenciais, realçando ainda que «filmar espetáculos é quase uma outra produção» e que não é qualquer companhia que pode «fazer isso de uma maneira que tenha o mínimo de qualidade.» No entanto, perante a hipótese de não ser possível voltar a realizar espetáculos presencialmente com salas completas, ou «se depois deste vírus vier outro», a coreógrafa clarifica que o digital será obviamente uma opção. «Vamos começar, eventualmente, a ser educados de outra maneira se isto continuar», diz. Ora, de acordo com o Barómetro Gerador Qmetris 2020, lançado em julho do ano passado, a maioria dos portugueses não estava disponível para pagar por eventos culturais através da Internet, enquanto as restrições à circulação perdurassem. Mas, para a coreógrafa, essa é uma realidade que acabará por mudar perante a impossibilidade de frequentar espaços culturais. «É algo que vai ter de mudar, e é uma questão de hábito, porque se não tens o espetáculo no teatro e só tens o espetáculo online, ele também irá acabar por ter outro valor, porque não tens a possibilidade de o ver de outra forma», defende Olga Roriz.

Os Espacialistas partilham que chegaram a programar uma oficina online, procurando reproduzir aquilo que acontece habitualmente ao vivo. A ideia, avança Luís Baptista, acabou por não se concretizar por a atividade depender «muito de materiais e do contacto direto com o corpo do outro», tendo sido desmarcada. «Há experiências físicas que são impossíveis de ser transpostas para um universo digital. Não há substituição possível e, portanto, é uma questão de esperar que este intervalo acabe para voltar. Se calhar estamos numa fase de arquivo, em que nós conseguimos voltar atrás e perceber aquilo que foi feito e como é que se pode vir a fazer num futuro, quando este intervalo de tempo passar», vaticina Diogo Castro.

Em setembro, o coletivo realizou uma oficina presencial no Festival Iminente, mas, perante a conjetura de se tornar novamente impossível manter o formato presencial, o coletivo já está a trabalhar numa solução para contornar o intervalo digital que se gera através dos ecrãs. Para tal, os Espacialistas estão a desenvolver «uma espécie de kit que vai ter um conjunto de atividades espacialistas», explica Luís Baptista. «É outra forma indireta de chegar. Ou seja, não vai chegar através do ecrã, mas vai chegar presencialmente através de qualquer coisa que nós produzimos num determinado local para ser distribuído em lugares físicos à mesma. É essa a forma como nós estamos a contornar este ecrã, este intervalo». O objetivo é criar um conjunto de imaginários que possam ser partilhados à distância, mas que possam existir fisicamente e presencialmente, permitindo uma «dimensão tátil» sem a qual as atividades não fariam sentido, porque, como explica, «o próprio projeto Espacialista nasce da fotografia, mas a fotografia seria impensável se dentro daquele enquadramento não houvesse tato, não houvesse a experiência tátil a acontecer.» Diogo Castro acrescenta: «O nosso corpo é multissensorial. Não temos só a visão. Temos outros órgãos que precisam de ser apelados e precisam de ser ativados, portanto, é por aí que nós também achamos que é necessário ativar os outros órgãos e não só a visão, que hoje em dia é totalmente exercitada através da Internet e das redes sociais.»

Pensar cultura no digital

Para Paulo Pires do Vale, este ano há um trabalho a continuar, o de «pensar as possibilidades, os limites» e «o poder da mediação digital». Apesar de esta «desmaterialização» ser algo que já vinha a acontecer – «uma onda que avançava» e de que o cinema é o maior exemplo – o comissário do Plano Nacional de Artes nota que, por exemplo, no campo das instituições museológicas, estas não estavam ainda preparadas para esta transição. «O que tantas vezes aconteceu, no início desta pandemia, foi usar aquilo que já eram os materiais existentes na relação direta e de proximidade corpo a corpo e transferi-los para o digital, e isso, como tantas vezes tenho dito durante estes meses, foi mais uma digitalização das folhas de sala do que propriamente pensar o meio digital com as suas potencialidades.» Agora, defende, «abre-se um campo em que já não podemos voltar atrás». É preciso pensar o meio como um meio próprio, reitera, «não como uma segunda categoria ou só como o depósito de arquivo.» O também professor e ensaísta clarifica: «Uma coisa é um livro de artista, que o artista pensa como objeto artístico, como obra; outra coisa é um livro onde aparece as obras do artista, são duas coisas diferentes, e nós podemos pensar, da mesma maneira, o digital.»

Uma vez mais cientes dos processos, necessidades, limites e potencialidades do digital, as instituições culturais podem agora dedicar tempo a «pensar como é que este pode ser um meio de comunicação fundamental, hoje. Fundamental no sentido de mediar a relação com as obras de arte até se criarem obras de arte de propósito para este meio», menciona.

No caso específico das escolas, Paulo Pires do Vale acredita também que a reinvenção dos espaços culturais e a «ideia de alargamento dos territórios culturais nos meios digitais» vai ser fundamental para as instituições, mas atenta, no entanto, que essa possibilidade «não pode substituir a presença real, a relação corpo a corpo com as obras, com o espaço, com os atores no palco, o espaço do cinema.»

Retomar laços com a cultura

Relativamente ao Plano Nacional das Artes, o comissário reforça que é hora de retomar outro tipo de projetos essenciais nas escolas: «O plano, neste início – porque este é o segundo ano –, apanha com um duplo desafio: o desafio de fazer baixar os muros que queríamos e que existem institucionalmente, e agora fazer baixar esses muros em tempo de pandemia, porque não pode haver uma educação, não pode haver formação dos nossos cidadãos sem acesso à cultura. E também esse acesso não pode ser só digital.»

O facto de muitos projetos ligados à educação e aos públicos mais jovens estarem ainda parados, alerta Amarílis Felizes, pode criar «ruturas» significativas: «De repente, há um ano inteiro em que há projetos de formação de público e participação cultural que não aconteceram por todo o país. Há uma espécie de uma geração que ficou sem acesso a estes projetos». A gestora cultural aponta o investimento como uma das soluções possíveis para tentar recuperar e minimizar o impacto do período em que nada aconteceu, lembrando que, «no caso das artes experimentais, a formação de públicos é uma coisa muito difícil» e que requer habituação.

Amarílis fala, inclusive, da desabituação da ida às salas de cinema. «As pessoas começam a comprar televisões maiores e começam a achar que é a mesma coisa. Acho que isto pode ter consequências muito para lá do tempo. Tem de se pensar sobre isso e tentar recuperar o que se perdeu este ano, porque perderam-se coisas concretas, e perderam-se profissionais de certeza.»

Cuidar da cultura, cuidar de nós

A pandemia veio dificultar a situação, muitas vezes, já marginalizada da cultura e dos seus agentes em Portugal, obrigando, simultaneamente, a uma reflexão sobre a sua pertinência e papel na vida das pessoas e na sociedade.

«Se nós pensarmos na história da cultura, ao longo dos séculos, pensamos que, de facto, a cultura nasce pelo espanto, do Homem, do medo que tinha perante a morte, e acho que estamos nessa fase outra vez», afirma Luís Baptista, dos Espacialistas. Este espanto, explica, e o medo que todos temos perante a morte «leva-nos a criar relações novas e a criar novas formas de cultura também, novas formas de aproximação cultural e, de facto, a cultura nasce desse questionamento do Homem perante esse medo».

Diogo Castro lembra que o termo «cultura» vem do tema latino tratar, para referir que «além de tratarmos das plantas, devíamos tratar de nós próprios». O espacialista acredita que este período que atravessamos pode ser uma fase de consciencialização do que é a cultura. «Não só entretenimento, não só um momento para fazer uma espécie de descanso – que é isso que nós achamos que é o entretenimento, ou cultura menos pensada –, mas, de facto, a cultura tem de ser alguma coisa ativa e que nos põe em movimento», diz.

Já Paulo Pires do Vale defende que mais do que estar a fazer de videntes e a pensar o que será a cultura no próximo ano, os agentes culturais têm de ser «proféticos», num sentido de «apontar caminhos» e mostrar o que não querem. «Não apenas dizer o que vai acontecer, mas influenciar», expõe. «Nesse sentido, há trabalho, que julgo que é o nosso, que é o de dar a ver o que foram as potencialidades abertas por esta relação digital que começou, mantê-la, e dizer bem alto que a cultura não pode estar suspensa durante este ano – mesmo pandémico e com todas as dificuldades e resistências, e até por causa delas. Porque é nestes momentos mais desafiantes que se mostra aquilo em que, na verdade, acreditamos», conclui, lembrando ainda que, relativamente à importância das artes nas escolas, «para formar cidadãos livres, participantes, críticos, criativos, precisamos do acesso às artes, ao património, e à cultura.»

Texto de Flávia Brito

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