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Outros Quinhentos: Para grandes males, grandes remédios

Na semana passada, se bem se recordam, levamos a carta ao Garcia. Hoje, proponho fazer…

Texto de Ana Salgado

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Na semana passada, se bem se recordam, levamos a carta ao Garcia. Hoje, proponho fazer uma incursão por alguns adágios populares. Que vos parece?

Para grandes males, grandes remédios

Diz-nos a sabedoria popular: “Para grandes males, grandes remédios.” O que é que isto significa concretamente? Para vencer desafios e adversidades, é crucial o nosso empenho para resolver uma situação adversa, mesmo que isso acarrete grandes sacrifícios da nossa parte.

E já que entramos no universo da sabedoria popular, passemos em revista mais alguns ditados populares que nos apaziguam a alma e que têm o poder de nos devolver a esperança e de fazer acreditar num futuro sereno e soalheiro.

Depois da tempestade, vem a bonança

Os problemas fazem parte do caminho de qualquer ser humano, sem exceção. Todos nós já passamos ou iremos ainda passar por fases delicadas. Os entendidos na matéria recomendam-nos sempre que nos devemos concentrar nos aspetos positivos de uma dada situação (sim, procure, acredito que encontrará alguns!), que devemos ser gratos por aquilo que temos (por vezes, tão submersos que estamos na onda negativa que nem conseguimos dar valor ao que temos pela frente), que devemos agir (sim, mesmo que haja períodos de maior inatividade, temos de saber escolher a altura para voltar a remar).

As nuvens negras que teimam em aparecer nas nossas vidas e nos lançam grandes desafios podem também ser valiosas e alvo de alguma aprendizagem. Geralmente, e mesmo que não o consigamos ver num primeiro momento, esses episódios são excelentes oportunidades para refletir sobre a nossa trajetória para saber que novos rumos agora pretendemos agora seguir. Confie: «Depois da tempestade, vem a bonança.» Depois de situações ou fases complicadas, segue-se um tempo de felicidade e tranquilidade.

Enquanto há vida, há esperança

Sim, não nos esqueçamos deste dito inspiracional: «Enquanto há vida, há esperança.» Não é hora de baixar os braços, mesmo que o desespero insista em bater à porta. Pare um pouco, se precisar, aproveite para refletir, mas prometa-me que depois seguirá avante. Afinal «a esperança é a última a morrer». Por mais que a situação seja delicada, é preciso saber avançar, relembrando ainda: «Quem muda, Deus ajuda.»

Recapitulemos: «Para grandes males, grandes remédios!» Concentremo-nos nas soluções, e não nos problemas. Confiem. Até breve!

Texto de Ana Salgado
Ilustração de Priscilla Ballarin
Se queres ler mais crónicas do Outros Quinhentos, clica aqui.

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