As crianças são todas campeãs na arte de cair. E os troféus que existem para as avaliar são todos de participação. Funcionam quase em ato contínuo: cais e recebes, por via de um saco mágico voador, um prémio gordo.
É engraçado porque todas as crianças são esquecíveis. E as quedas também. O desporto não discrimina nem favorece os atletas nem a sua forma de arte.
Também não importa. Para as crianças caídas pouco importa. Pois, também elas irão esquecer-se do seu prémio e seguir em frente para a próxima queda.
O objetivo é claro: procurar cair para depois se levantarem.
O sucesso está na queda em si. De preferência com direito a nódoa negra. Com marcas que corroborem a estória.
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