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Os Sentidos da Música com Beautify Junkyards

Nem a propósito, foi no mês de janeiro que os Beautify Junkyards apresentaram, com Nina…

Texto de Andreia Monteiro

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Nem a propósito, foi no mês de janeiro que os Beautify Junkyards apresentaram, com Nina Miranda, o espectáculo Sonhos Tecnicolor no MusicBox, em Lisboa. Estamos a falar da exploração da folk, do tropicalismo e ambiências musicais com a nossa sensorialidade e imagética visual. Como tudo isto  se enquadra muito bem nos nossos sentidos da música geradores, chegou mais do que a hora de saber o que João Branco, dos Beautify Junkyards, têm para  nos dizer acerca de sinestesias. Vamos lá, então!!!

Qual é ou quais são as músicas que fazem o teu corpo mexer?

Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou com o Misanto Le, Mi Dayihome

E aquelas que te conduzem a um estado de espírito imediato?

Nick Drake, From the Morning

Achas que o facto da música ser invisível, não palpável, ajuda-a a ser mais intuitiva e, por conseguinte, ter uma outra relação com a nossa consciência?

A percepção e sensações podem ser intuitivas mas, também, de forma consciente, invocar experiências passadas. Mas, no todo, a música é como um elo de ligação invisível entre pessoas e, igualmente, entre pessoas e o meio envolvente.

Já te aconteceu pensares numa imagem, num ambiente específico ou espaços enquanto compões?

Constantemente! Há uma busca de inspiração em determinadas referências do nosso percurso, sejam elas situações vividas ou cenas de filmes que nos marcaram. O cinema é uma grande fonte de inspiração, principalmente para as letras.

Como é que imaginarias o sabor da música mais especial para ti? Doce, amargo, salgado como o mar, agridoce?

Temos uma música chamada “Pés na Areia na Terra do Sol” que termina com “uma nova madrugada vem iluminar, o segredo é um mapa no rosto coberto de sal”

Pensa no cheiro mais importante para ti, aquele que ficou na tua memória. Que música lhe associarias?

Normalmente, nos ensaios, acendemos um incenso, protege-nos e inspira-nos. Posso lembrar-me da uma versão que tocamos de uma música do Zeca Afonso “Que amor não me engana”.

Achas que a música pode ser um bom veículo para fixar e guardar memórias?

É um dos veículos primordiais, as memórias colectivas e pessoais são passadas através de música desde os tempos medievais. Por outro lado, a música tem aquele poder fascinante de ser a banda sonora das nossas vidas. Por todo o nosso caminho conseguimos identificar músicas que nos transportam no tempo para experiências vividas.

Entrevista por Ana Isabel Fernandes
Fotografia da capa do álbum The Invisible World of Beautify Junkyards, de Julian House

Se queres ler mais Sentidos da Música, clica aqui.

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