fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

OS SENTIDOS DA MÚSICA COM DJ RIDE

Hoje, nos Sentidos da Música, estamos à conversa com o Dj Ride ;-) Para se…

Texto de Margarida Marques

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Hoje, nos Sentidos da Música, estamos à conversa com o Dj Ride ;-)

Para se evocar um sentimento ou uma emoção através da música, o lado racional pode atrapalhar ou, pelo contrário, ajudar?

Depende do que queres transmitir e de que forma, no meu caso é raro acordar e fazer música para evocar sentimentos. A maior parte da música que faço parte de ideias ou de inspiração num beat ou numa melodia e começo a construir o resto do ''lego'' a partir daí. Ás vezes o sentimento já está implícito num sample ou na melodia principal, por isso o lado racional não atrapalha pelo contrário.

Qual é ou quais são as músicas que fazem o teu corpo mexer?

Qualquer coisa desafiante e nova. De beats lentos mas poderosos, a ritmos mais rápidos, de Mr Carmack a EPROM, drum & bass, hip hop, etc.

E aquelas que te conduzem a um estado de espírito imediato?

Geralmente temas com mood/vibe dentro do registo de Arca, Burial, a Kendrick, Hauschka ou Ramzoid.

Achas que o facto da música ser invisível, não palpável, ajuda-a a ser mais intuitiva e, por conseguinte, ter uma outra relação com a nossa consciência?

Eu acho que a música é cada vez mais visual, devido a forma como ela chega até nós, atualmente, com vídeos cheios de estímulos e em concertos cheios de outras coisas para além da própria música. Mas sem dúvida que tem o poder de fazer click connosco de uma forma muito mais poderosa do que outras formas de expressão artística, a menos que sofras de amusia.

Já te aconteceu pensares numa imagem, num ambiente específico ou espaços enquanto compões?

Sim. Muitas vezes. Já pensei em imagens, em pessoas, em espaços, desde clubs underground escuros a música que gostaria de tocar para multidões, e outras só para mim.

Se pudesses desenhar e pintar a tua música, como seria e que cores teria?

Seria horrível já que sou a pior pessoa do mundo a desenhar e a pintar. Provavelmente iria pedir ajuda ao Vhils.

Como é que imaginarias o sabor da música mais especial para ti? Doce, amargo, salgado como o mar, agridoce?

Agridoce.

Pensa no cheiro mais importante para ti, aquele que ficou na tua memória. Que música lhe associarias?

Dj Shadow - midnight in a perfect world

Achas que a música pode ser um bom veículo para fixar e guardar memórias?

É um grande veículo. No meu caso isso está sempre a acontecer, quando faço play num tema, estou também a triggar um momento, bom ou mau, agradável ou desagradável. Existem também aqueles sons que estão associados a uma determinada altura da tua vida, ou mesmo a uma pessoa ou um relacionamento que já tiveste, o que acaba até por ser constrangedor em certos casos ouvires determinado som num certo contexto.

Entrevista de Ana Isabel Fernandes

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

30 Dezembro 2025

Ana Catarina Miranda: “As barreiras que tencionamos remover são sempre as que já não têm qualquer propósito económico ou social”

29 Dezembro 2025

Que imagem tens de Guimarães? De janeiro a março participa nas conversas que celebram vários olhares sobre a cidade  

29 Dezembro 2025

Os guardiões dos ecossistemas ribeirinhos

26 Dezembro 2025

Fica a conhecer Sofia Pessoa Pádua e Cláudio Monteiro, parte do coletivo vencedor de cinema na MNJC24

26 Dezembro 2025

Tempos livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

25 Dezembro 2025

Dar uma volta com Ana Deus

24 Dezembro 2025

Medo de assentar

23 Dezembro 2025

Diogo, Lisboa faz-te feliz? Vê a décima terceira entrevista deste projeto

23 Dezembro 2025

Zine Insubmissa Gerador: Pensar a Palestina em voz alta

22 Dezembro 2025

Queremos ouvir o testemunho de jovens que não tenham concluído ou ingressado no Ensino Superior

Academia: Programa de pensamento crítico do Gerador

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Oficina Imaginação para entender o Futuro

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Autor Leitor: um livro escrito com quem lê 

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Curso Política e Cidadania para a Democracia

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Oficina Literacia Mediática

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Clube de Leitura Anti-Desinformação 

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

17 novembro 2025

A profissão com nome de liberdade

Durante o século XX, as linhas de água de Portugal contavam com o zelo próximo e permanente dos guarda-rios: figuras de autoridade que percorriam diariamente as margens, mediavam conflitos e garantiam a preservação daquele bem comum. A profissão foi extinta em 1995. Nos últimos anos, na tentativa de fazer face aos desafios cada vez mais urgentes pela preservação dos recursos hídricos, têm ressurgido pelo país novos guarda-rios.

27 outubro 2025

Inseminação caseira: engravidar fora do sistema

Perante as falhas do serviço público e os preços altos do privado, procuram-se alternativas. Com kits comprados pela Internet, a inseminação caseira é feita de forma improvisada e longe de qualquer vigilância médica. Redes sociais facilitam o encontro de dadores e tentantes, gerando um ambiente complexo, onde o risco convive com a boa vontade. Entidades de saúde alertam para o perigo de transmissão de doenças, lesões e até problemas legais de uma prática sem regulação.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0