Quinze galerias portuguesas vão marcar presença na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid, que se vai realizar entre 21 e 25 de fevereiro.
A maioria delas farão parte do Programa Geral, como é o caso de: 3+1 Arte Contemporânea; Vera Cortês; Baginski; Galeria/Projectos; Caroline Pagés; Cristina Guerra Contemporary Art; Filomena Soares; Bruno Murias e Pedro Cera. A estas oito, todas de Lisboa, juntam-se ainda as galerias do Porto: Pedro Oliveira; Nuno Centeno e Quadrado Azul.
Portugal marca presença também nos programas comissariados, com Francisco Fino, Madragoa e Pedro Alfacinha no programa Opening, dedicado a galerias mais recentes e com o propósito de levar à Feira artistas emergentes.
No programa Diálogos, uma seleção dedicada a obras pensadas especificamente para a ARCOmadrid, é a galeria Graça Brandão que está em representação do país.
Já o programa O futuro não é o que vai acontecer, mas sim o que vamos fazer não conta com galerias portuguesas, mas nem por isso Portugal fica de fora. Os artistas portugueses Hugo Canoilas e Pedro Neves Marques estarão integrados na programação, o primeiro representado pela galeria inglesa Workplace e o segundo pela galeria italiana Umberto Di Marino.
Os Encontros Profissionais, que pretendem ser um ponto de debate e troca de conhecimentos e experiências, vão contar com Penelope Curtis, diretora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Margarida Mendes, comissária e João Ribas, Diretor do Museu Serralves.
Por último, a Fundação ARCO reconhece o colecionismo português ao premiar a Coleção Armando Martins, atualmente composta por cerca de 400 obras que irão dar origem a um museu em 2019.
Quando questionado acerca do porquê do aumento da participação portuguesa, Carlos Urroz, diretor da ARCOmadrid, referiu o crescente interesse cultural da cidade de Lisboa e o seu papel no aumento da visibilidade de projetos nacionais.
Ao todo, o programa conta com a participação de 208 galerias de 29 países diferentes e é, segundo a galerista Vera Cortês, a feira internacional mais importante para a arte contemporânea portuguesa.