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Exposição Mundo Insular: “O oceano garante a nossa sobrevivência”

A exposição fotográfica Mundo Insular, da autora Bárbara Veiga, será inaugurada no dia 7 de…

Texto de Vanessa Lopes

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A exposição fotográfica Mundo Insular, da autora Bárbara Veiga, será inaugurada no dia 7 de maio pelas 18 horas no Espaço Espelho D’Água, em Lisboa. Poderás visitá-la até ao dia 4 de junho, entre as 11 horas e a meia-noite.

Mundo Insular é o registo das viagens da ativista Bárbara Veiga, que atravessou mais de 80 países em sete anos. A exposição conta com 26 obras que transportam o público para uma outra realidade, tendo como objetivo sensibilizar as pessoas a cuidar do oceano e criar uma reflexão visual sobre o tema. Bárbara Veiga é autora do livro Sete anos em sete mares, lançado em Portugal, Espanha e Brasil.

Numa conversa por Zoom, Bárbara Veiga, artista e ativista, partilhou as suas aventuras pelos sete mares e as suas motivações em defesa do oceano.

Fotografia Larissa Margulies

Gerador (G.) — Na infância é habitual passar-se pela fase das perguntas, em que as crianças revelam a sua curiosidade perante o mundo que as rodeia, questionando-o. Foi importante, para ti, voltar a essa experiência de tudo questionar? Esse processo levou-te a que ganhos para o teu trabalho?

Bárbara Veiga (B.V.) — Quando era criança, escrevia cartas de lugares imaginários para os meus pais. Escrevia cartas que vinham dos lugares mais variados, como Moçambique, Austrália, Alemanha, países do mundo inteiro. Escrevia essas cartas com uma descrição dos detalhes desses lugares. Falava das pessoas que encontrei, daquilo que senti, e sobre aquilo que tinha ouvido. Mas principalmente, falava sobre as relações humanas e da natureza. Fechava o envelope, desenhava um selo, e mencionava os lugares de origem das cartas. Acho que, nessa fase de vida, em que tudo é positivo, talvez eu já tivesse alguma ideia de que queria descobrir o que o mundo tinha para me oferecer.
No entanto, eu nunca tive uma carreira definida. Na minha infância, eu gostava muito de música, de arte, e gostava de estar com as pessoas. Gostava muito da natureza e dos meus passeios de fim de semana. Passeios na praia e perto do mar.
O Rio de Janeiro sempre me trouxe esse forte elemento da natureza, como principal cenário de inspiração.

G. — A que altura da vida tiveste a certeza daquilo que querias fazer? Houve alguns acontecimentos na tua infância que pudessem ser indícios daquilo em que vinhas a tornar-te?

B. V. – Foi aos 14 anos de idade que comecei a fazer limpeza nas praias selvagens da minha cidade. Fazia trilhas com os meus amigos, e ficava indignada com a quantidade de lixo no caminho, principalmente de plástico. Comecei a recolher esse lixo, e a tentar entender como seria o processo de tratamento daqueles resíduos. Esta iniciativa criou, em mim, um despertar muito forte, no sentido de entender a força do coletivo. Ajudou-me a entender como é que eu poderia lutar por essa justiça socioambiental. Não aceitava que um lugar tão cheio de vida, cheio de biodiversidade, cheio de beleza, que fazia bem a toda a gente, pudesse estar a ser tratado de uma maneira desrespeitosa. Foi um caminho muito natural, entender que, de alguma forma, eu precisava de mostrar e falar com as pessoas sobre o que estava a acontecer. A fotografia foi uma ferramenta que encontrei para poder documentar o que via, desde a beleza ao caos exposto na natureza.

G. — Quais eram as reações das pessoas quando as abordavas?

B. V. – Tinham reações variadas. Algumas pessoas achavam um pouco esquisito. Outras, eram solidárias e vinham ajudar. Começou com um grupo de quatro a cinco amigos. Mas, de repente, tínhamos 400 pessoas a ajudar.
Comecei a procurar organizações locais, e a dedicar-me de uma maneira mais ativa. Não podemos ignorar os acontecimentos que estão errados.
Para mim, foi muito transformador entender que era esse o caminho a seguir, ainda que eu não tivesse um nome de carreira definido. Até hoje, sinto-me muito multifacetada e multidisciplinar. Faço storytelling em escolas infantis e apresentações artísticas. Uso a comunicação de um jeito poético, artístico, gentil e amoroso para chegar às pessoas. Porque não se trata apenas de contar o que está errado. Trata-se de trazer caminhos, iniciativas, diálogos, que buscam valores e sensibilização. É importante fazer parcerias, porque ninguém faz nada sozinho. Não podemos ignorar um problema que é global, que faz parte de todos. É necessário assumir a nossa responsabilidade com muito carinho, muito respeito e com muito amor.

G. — Descreves-te como um albatroz, em que imaginas “longos quilómetros sem tocar a terra”. Consideras que a exposição Mundo Insular é a concretização desta descrição?

B. V. – Sim. Eu sempre entendi que a liberdade é um dos sentimentos mais bonitos que o ser humano pode sentir. No entanto, temos vários tipos de liberdade: a liberdade emocional, a liberdade afetiva, entre outros. Nós lutamos muito, num mundo com tantas injustiças e tantas dificuldades. Quando estou no mar, existe o sentimento de isolamento de tudo. Porém, também existe um sentimento de pertença muito profundo.
O albatroz sempre foi um pássaro que me inspirou pela sua força. O Albatroz, dorme só 10 por cento do seu tempo de vida. Imagina passar a vida a sobrevoar os seus 90 anos de existência. Um tempo de descoberta de lugares, cruzando-se com outras espécies, sentindo o vento no rosto. Esse lado selvagem da natureza mostra-me o ponto de conectividade na nossa relação com o mundo.
A exposição é uma oportunidade de mostrar às pessoas grande parte dessa minha vivência. Morei sete anos no mar, trabalhei ativamente durante 24 anos em defesa do oceano. Trabalhei de diferentes formas, com várias organizações, para trazer visibilidade a causas que são importantes, através da sensibilidade fotográfica e performática.

G. — Decidiste aliar a parte artística e fotográfica às viagens pelos 80 países, e a exposição Mundo Insular é o resultado disso. Como é que surgiu esta ideia? Consideras a comunicação uma ferramenta que acrescenta valor?

B. V. – Já tinha feito performances artísticas antes. Acho importante fazer uma comunicação com impacto. A minha dança é uma dança de impacto. As minhas palavras, espero que sejam palavras de impacto. Quando trago o universo das ilhas, que é esse meu mundo insular, falo sobre espaços flutuantes que parecem muito distantes da nossa realidade, mas que visam conectar as pessoas trazendo imersões. Quando exponho as fotografias, quando trago uma leitura de livros, isso é uma oportunidade de conexão entre as pessoas, através de registos que mostram essa necessidade de conexão. Colocamos esses universos que parecem distantes, paralelos, numa perspetiva de proximidade.
Nós respiramos o mesmo ar, temos o mesmo o oceano. Precisamos de entender que esses espaços não são isolados. Eles são espaços pertencentes.

G. — Escreveste o livro Sete anos em sete mares, que retrata a aventura à qual te predispuseste percorrer. Porque sentiste a necessidade de a divulgar ao mundo, escrevendo este diário?

B. V. – Este projeto começou com diários escritos pessoais. Foi num momento de profunda intimidade, e com toda a dedicação e entrega que o decidi fazer.
Inicialmente, não sabia que ia passar tanto tempo no mar, e que iria fazer uma viagem numa campanha que saía do sul do Brasil até à Amazónia. Foi uma descoberta tão bonita. Não venho do universo de navegação. Não é algo que vem da minha história. Foi realmente um despertar, uma oportunidade profissional, que surgiu na minha vida, com uma causa em que acredito muito. Os anos passaram-se, e eu fui trabalhando entre campanhas diferentes.
Achei que seria interessante dividir isso com as pessoas, no sentido de motivá-las a seguir estilos de vida, que podem ser alternativos e sustentáveis. Foi uma transição muito profunda, que me fez conectar com muitas culturas e abrir a minha visão de mundo. Tive a oportunidade de colocar os pés num barco e navegar o mundo, e ainda escrever sobre isso. Voltei para terra com aqueles diários. Foram quase 60 cadernos, anotações, que atravessaram momentos difíceis.

G. — Como foram feitas as tuas viagens? Quais foram os maiores medos e desafios?

B. V. – Comecei a trabalhar para ONG internacionais, em campanhas em defesa da Amazónia e do oceano. Fiz campanhas de proteção das baleias em territórios de santuário baleeiro.
O peixe atum está à beira de se extinguir, devido à sua exploração indevida. É uma das espécies que está em vias de extinção . A partir disso, comecei a sentir que, além das organizações, eu poderia também ter esse estilo de vida. Em parceria com mais uma pessoa, comprei um veleiro de segunda mão da Malásia, e reformei-o por completo em oito meses. Passou a ser a minha casa por quatro anos. Foram sete anos no total, onde eu intercalava a minha vida pessoal e profissional.

G. — Quais são as questões essenciais de consciencialização que queres transmitir com o teu trabalho?

B. V. – O Mundo Insular vem trazer uma sensibilização das ilhas para as pessoas. Dá a conhecer a nossa relação com o espaço, com a cultura e com a natureza. Entender esses universos como universos que pertencem à nossa história, aproxima-nos mais desse lugar que parece distante e isolado, mas que, na verdade, está conectado connosco. São muitos lugares, muitas regiões que tive a oportunidade de testemunhar. A relação com o mar ou ilhas faz-nos entender que é esse pedaço de terra, nesse mar gigante, que nos abraça e que nos mantém vivos.

G. — Porque é que o mar é importante, e como é que as pessoas se podem relacionar com ele?

B. V. – O oceano garante a nossa sobrevivência de muitas formas. Mais de 60 por cento do oxigénio que inspiramos vem do oceano. Muitos medicamentos vêm das algas que estão no oceano. É bom para o nosso bem-estar psicológico e emocional. Estar em consonância, estar em equilíbrio com essa parte que compõe a terra, que compõe o nosso corpo, isto é, a água. Entendemos que sem o oceano não é possível haver vida.

G. — Educação ambiental é um tema cada vez mais falado nos dias de hoje. Tens notado uma melhoria, uma evolução ao longo dos tempos?

B. V. – Estamos num momento muito importante, um momento histórico que foi decretado pela ONU há décadas. É uma oportunidade que nós temos de discutir mais, para um melhor entendimento. Precisamos de entender que essa regeneração, essa transformação, precisa de acontecer na sociedade para que possamos sobreviver. É uma questão de sobrevivência.
Acho que é uma grande trajetória, um caminho que ainda está no começo. Quem precisa, de facto, de mobilizar-se, somos nós, cidadãos conscientes. Mas também as grandes empresas, a indústria, que colaboram com a poluição. Existe uma grande dificuldade em obter um mundo mais equilibrado.
Não podemos esperar um grande desastre, uma catástrofe acontecer, para tomarmos uma decisão. Essa é a razão pela qual procuro trazer e desenvolver esses temas, que, para mim, são tão importantes, através da poesia, da fotografia, através no meu livro, através da dança.
É um grande esforço falar sobre a realidade do oceano. A minha preocupação é com as pessoas que estão por vir. Eu sei que, provavelmente não vou ver uma transformação em vida. Estou bastante consciente disso. As minhas ações hoje, usando a arte e a informação como formas de consciencialização, servem para quem vai ficar e para quem está por vir.

G. — Que políticas públicas defendes que deveriam ser adotadas a nível mundial e em Portugal?

B. V. – Estamos a viver uma época em que o plástico é o grande vilão. Ele é encontrado na placenta humana, é encontrado na nossa água e nos nossos alimentos. É impossível não ficar chocado, com o facto de que esta geração está a crescer com o plástico no seu corpo. A única forma de sair desta situação é adotar meios de consciencialização. Acredito na informação e na educação. Nós estamos aqui para informar as pessoas com dados concretos e verdadeiros, com justificação científica.
Quem tem o poder é que pode fazer algo. Deve implementar medidas de forma emergente

G. — Segundo o ministro do mar, Ricardo Serrão Santos, uma das medidas da estratégia nacional para o mar é o combate às alterações climáticas e a poluição protegendo e restaurando os ecossistemas, que consistirá em classificar 30 por cento das áreas marinhas como sendo estritamente protegidas. O que pensas sobre isso?

B. V. – É um passo importante, que precisa de ser pensado e repensado de acordo com as necessidades que vão surgindo no oceano. Por exemplo, na Islândia existe um aumento do nível da água devido ao degelo. Todos os países deviam de estar a par do que está a acontecer ao seu redor. É claro que as medidas locais são necessárias, mas como é que isso funciona de forma global? Como é que Portugal influencia Espanha, ou como influencia França? Que influência existe noutros continentes e noutras partes do mundo? Como é que essas medidas podem ser implementadas de uma forma global, sendo realmente eficazes? São questões importantes para refletir. Trabalho há mais de 20 anos, e vejo que as pessoas falam cada vez mais sobre o clima e sobre as suas mudanças. Mas ainda é para uma classe privilegiada, e não para as pessoas que estão em extrema pobreza. Muitas pessoas sofrem nas ilhas, porque não conseguem ter acesso à água depois de um grande desastre. Seja devido à mudança do nível de mar, das chuvas ou tempestades.
Grande parte da população que é afetada pela crise climática são mulheres pobres. Tem de haver um trabalho muito aprofundado, para perceber como se protegem as regiões costeiras, e como se protegem as pessoas que vivem nelas. É um olhar muito profundo e muito complexo. A medida dos 30 por cento é um primeiro passo, porém existe muito mais que precisa de ser feito.

G. — Como imaginas que seria a tua vida atual, se não tivesses arriscado neste propósito que foge ao padrão normalizado pela sociedade?

B. V. – As coisas acontecem como têm de ser. Não consigo imaginar outra versão de mim. Sem dúvida que continuaria com um olhar amoroso para aquilo em que eu acredito. Amo pessoas, histórias, lugares, amo a natureza. Encontrar um caminho para falar sobre isso, dar força a toda a nossa existência, apesar de todo o caos, e viver na esperança de que uma transformação possa acontecer é o que me mantém viva. Esse sentido de missão faz-me acordar de manhã e ter prazer de estar aqui. Acredito que as pessoas podem mudar, porque somos seres inteligentes, temos a habilidade de mudar os nossos hábitos e mudarmos o nosso planeta. Enquanto há vida, há esperança.
Se não tivesse seguido este rumo, certamente seria de outra maneira, mas com essa mesma vontade de transformar a sociedade.

G. — As obras presentes na exposição “Mundo Insular” estarão à venda e 20 por cento do valor arrecadado será doado a pequenas e médias instituições e associações portuguesas que trabalham em prol da conservação ambiental. Qual é a motivação por detrás desta iniciativa?

B. V. – Acredito muito numa economia circular, e sinto que faço parte desta cultura. Para além do contexto histórico, 97 por cento do território de Portugal é mar. Por essa razão, escolhi este país como casa. Trouxe esta iniciativa, especificamente do “Mundo insular”, para apoiar outras iniciativas.
Conheci comunidades pesqueiras em Vila Nova de Milfontes, conheci mulheres que fazem trabalhos no oceano para ajudar de forma terapêutica outras vidas. É este tipo de iniciativas que precisam de ser apoiadas, para além do meu próprio trabalho como artista e ativista. Acho que é sustentável, saudável e responsável, poder, de alguma maneira, colaborar, além das minhas ideias e das performances. Essa é a minha esperança — ver pessoas generosas que entendam a urgência, e entreguem parte da sua verba para ajudar outras pessoas. Senti-me inspirada e acho que devemos colocar em prática o nosso lado mais altruísta, apoiando causas que são tão importantes para garantir a nossa sobrevivência e a nossa descendência.

Cartaz "Mundo Insular"
Texto de Vanessa Lopes
Fotografia de Larissa Margulies
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