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Curtas de regresso com João Gonzalez, Estibaliz Urresola Solaguren, Augusto Cabrita e a Fábrica de Realizadores

A 31ª edição do Curtas Vila do Conde decorre entre 8 e 16 de julho. Colocando lado a lado os novos trabalhos de autores consagrados com talentos emergentes do cinema mundial, o festival espalha-se pelo Teatro Municipal, pelo Auditório Municipal e pela Solar – Galeria de Arte Cinemática. Este ano, os focos são vários, destacando-se a obra de cineastas como João Gonzalez, Estibaliz Urresola Solaguren, Augusto Cabrita, Deborah Stratman, Radu Jude, Walerian Borowczyk, Kleber Mendonça Filho, do coletivo Total Refusal e até da banda Turbo Junk I.E.

Texto de Redação

Ice Merchants, de João Gonzalez | Imagem cedida pelo Curtas

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Na conferência de imprensa de apresentação do programa, Nuno Rodrigues, um dos diretores do Curtas, destaca que a edição deste ano marca o início de uma nova década. “Foram 30 anos de existência, e vamos iniciar uma edição que procura consolidar tudo aquilo que foi feito ao longo dos 30 anos anteriores – por um lado, um respeito pela história, por tudo aquilo que foi feito até aqui, por tudo aquilo que foi construído e que se foi desenvolvendo após inúmeras mutações e transformações ao longo das três décadas, e, por outro lado, alguns vetores fundamentais que fazem parte da edição deste ano”, desenvolve.

Esses vetores, ou “motivações”, são principalmente três. “Em primeiro lugar”, aponta Nuno Rodrigues, “o elemento central continua a ser o C: o C de Cinema e o C de Curtas. É o símbolo da nossa organização e é central a tudo o que trabalhámos ao longo destes anos e ao que temos a propor para esta edição”. “Em segundo lugar”, continua, “o trabalho com o público, tanto local, como nacional e internacional; queremos fidelizar o público e também atrair novos públicos”. Internacional refere-se, “essencialmente, a agentes especializados que visitam ano após ano o festival e que fazem parte daquilo que é o cinema, e mais propriamente do que é o formato de curta-metragem, tudo o que é realizadores, produtores e promotores, que são outro dos vetores importantes da programação deste ano”. Por fim, “Vila do Conde, a cidade que é o palco deste festival. É ela que confere, em conjunto com os aspetos que já referi e com aquilo que nós construímos ao longo destes anos, uma identidade, que é o que dá corpo a esta ideia especial e que, no fundo, diferencia o festival de outros, ou de outras formas de viver e trabalhar o cinema”.

Para esta 31ª edição do Curtas Vila do Conde, foram, ao todo, 6454 os filmes inscritos para competição. Com proveniência de 142 países (Portugal, curiosamente, é apenas o terceiro com maior representação), estes dividem-se pelas várias competições do festival: Internacional (4765), Nacional (183), Experimental (942), Take One! (274), Curtinhas (153) e Vídeos Musicais (137). A seleção oficial de curtas-metragens nacionais em competição inclui 16 títulos, contando-se entre eles o regresso de cineastas como Basil da Cunha, Mário Macedo, Pedro Neves, Pedro Bastos, Nuno Amorim ou Duarte Coimbra. A nível internacional, vão estar em competição 45 filmes (29 internacionais exclusivos a esta categoria, aos quais se juntam os da seleção nacional, que também entram habitualmente nesta competição), incluindo obras de realizadores como Lucrecia Martel, Carla Simón, Antonin Peretjatko, Jean-Gabriel Piérot, Théo Dégen ou a dupla Benjamin de Burca e Bárbara Wagner.

Na Take One!, a competição de filmes de escola, as curtas são 14. Uma “privilegiada oportunidade para conhecer antecipadamente cineastas que, seguramente, terão futuro no cinema português”, como refere a organização, a lista de jovens cineastas inclui: Luísa Alegre, Catarina Gonçalves, Francisco Dias, Rodrigo Rebello de Andrade, Vasco Viana/Siddesh Shetty, Milene Coroado, Inês Pedrosa e Melo, Rafael Ferreira, Inês Costa, Marta Vaz, Vasco Alexandre, Alice do Carmo/Tiago Pimenta/Laura Pires/Asa (Marta Ribeiro), Daniel Castro Monteiro e Maria Beatriz Castelo.

20.000 Especies de Abejas, de Estibaliz Urresola Solaguren | Imagem cedida pelo Curtas

No programa de filmes em competição destinados aos mais novos – o Curtinhas – estão 20 curtas-metragens a votos, divididas, como já é tradição, por faixas etárias (maiores de 3 anos, maiores de 6 anos e maiores de 9 anos). Já na competição My Generation, elaborada em parceira com quatro escolas secundárias da região e com a ESMAD (Escola Superior de Media Artes e Design do Politécnico do Porto), estão 12 filmes em competição. São também 12 os vídeos musicais a competir pelo prémio; entre esta seleção incluem-se vídeos feitos para músicas de nomes como The Legendary Tigerman, Surma, Fado Bicha, David Bruno com Rui Reininho ou Ivann com Dino D’Santiago.

Curtas-metragens selecionadas para a Competição Nacional:
- 2720, de Basil da Cunha (Portugal/Suíça, ficção/documentário)
- Blackpot, de António Pinhão Botelho (Portugal, ficção)
- Campos Belos, de David Ferreira (Portugal, ficção)
- Corpos Cintilantes, de Inês Teixeira (Portugal, ficção)
- Cul-de-sac, de Mário Macedo e Vanja Vascarac (Portugal/Croácia, experimental/ficção)  
- Dias de Nevoeiro, de Francisco Carvalho (Portugal, ficção)  
- Estações da Vida: Vento da Desordem, de Tomás Baltazar (Portugal, ficção)
- Flyby Kathy, de Pedro Bastos (Portugal, documentário)
- Natureza Humana, de Mónica Lima (Portugal/Alemanha, ficção)
- O Filme Feliz :), de Duarte Coimbra (Portugal, ficção)
- Olha, de Nuno Amorim (Portugal, animação)
- Sopa Fria, de Marta Monteiro (Portugal/França, animação)
- Quase me Lembro, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima (Portugal, animação)
- Sonhos de uma Revolução, de Pedro Neves (Portugal, documentário/ficção)
- Sonido: Ivans & Tobis, de Diogo Baldaia (Portugal, ficção)
- Vapor, de Susana Abreu (Portugal/Japão, experimental/ficção)

A ‘luta’ pelos pódios continua a ser o grande foco – a não esquecer que o Curtas Vila do Conde faz desde 2021 parte do grupo de festivais que integram a OSCAR Qualifying Film Festival List, com o Grande Prémio da Competição Internacional e o Prémio para Melhor Filme da Competição Nacional a serem elegíveis para consideração nas categorias de Melhor Curta-Metragem de Animação e de Ficção (ou Live Action) dos Óscares da Academia, elegendo ainda filmes para os Prémios Goya, para os Prémios do Cinema Europeu e para o Prémio do Público Europeu de Curtas-Metragens. Ainda assim, o programa para lá da competição é vasto e diversificado – afinal, o que reina é o cinema em formato curto, mas os nove dias de festival são bem longos.

Deborah Stratman, realizadora In Focus | Imagem cedida pelo Curtas

A secção New Voices é preenchida de regressos. Depois de ter apresentado The Voyager (2017) e Nestor (2019) na competição Take One! e de ter levado para casa o Prémio de Melhor Filme da Competição Nacional, o Prémio Fundação INATEL e o Prémio do Público da Competição Internacional em 2022 com Ice Merchants, João Gonzalez está de volta ao festival. Do animador português nomeado aos Óscares (e vencedor de dezenas de outros prémios) serão passadas as três curtas-metragens, bem como oito outras que o inspiraram no processo de criação das mesmas numa sessão de ‘carta branca’. Está ainda programada uma conversa com João Gonzalez e Bruno Caetano, coprodutor e colega da Cola Animation, para dia 10 de julho, bem como a exposição Ice Merchants: do Sub-Conciente ao Ecrã, sendo a visita guiada com o realizador no mesmo dia.

Estibaliz Urresola Solaguren começou o ano na Berlinale, a vencer três de seis nomeações. 20.000 Especies de Abejas, que teve a sua estreia mundial no festival alemão, é a primeira longa-metragem da realizadora basca que no currículo já conta com um documentário e quatro curtas-metragens, sendo que a mais recente, Cuerdas, foi exibida no festival vilacondense em 2022. Este ano, vão ser apresentadas três destas curtas – Adri (2012), Polvo Somos (2020) e Cuerdas (2022) –, mas o destaque vai para o drama deste ano, que foi escolhido para filme de abertura e terá no Curtas 2023 a sua antestreia nacional, e para a conversa com a cineasta no dia 10.

Já os Total Refusal estiveram em competição em Vila do Conde com How to Disappear, na versão maioritariamente online do festival em 2020. Autodefinindo-se como um “grupo pseudo-marxista de guerrilha mediática, centrado na intervenção artística e na apropriação de jogos de vídeo tradicionais”, o coletivo foi fundado em 2018 e conta com 17 curtas-metragens, performances e instalações no seu portefólio. Este ano, vão ter em exibição Operation Jane Walk (2018), Featherfall (2019), How to Disappear (2020) e Hardly Working (2022), estando ainda agendada a performance Everyday Daylight (no dia 12) com os membros do coletivo Michael Stumpf e Susanna Flock.

Curtas-metragens selecionadas para a Competição Internacional:
- Aunque es de Noche, de Guilgermo Garcia Lopez (Espanha/França, ficção)
- Alice and the Sunflowers, de Charlotte Muller e Théo Dégen (Suíça/Bélgica, ficção)
- All Effort of Men, de Jean-Gabriel Périot (França, ficção)
- All Tomorrow’s Parties, de Zhang Dalei (China, ficção)
- Back, de Yazan Rabee (Países Baixos, documentário)
- Carmen, No Fear of Freedom, de Irene Baqué (Espanha, documentário)  
- Contadores, de Irati Gorostidi Agirretxe (Espanha, ficção)
- Drijf, de Levi Stoops (Bélgica, animação)
- Evil Seaweed, de Antonin Peretjatko (França, ficção)
- I Promise You Paradise, de Morad Mostafa (Egipto/França/Catar, ficção)
- I Saw the Face of the Devil, de Julia Kowalski (França, ficção)
- Letter to My Mother for My Son, de Carla Simón (Espanha/Itália, ficção/documentário)
- Margarethe 89, de Lucas Malbrun (França, animação)
- Maid, de Lucrecia Martel (Argentina/México, ficção)
- Maurice’s Bar, de Tom Prezman e Tzor Edery (França/Israel, animação)
- Midnight Skin, de Manolis Mavris (Grécia/França, ficção/experimental)
- Mimi from Douarnenez, de Sébastien Betbeder (França, ficção)
- Neighbour Abdi, de Douwe Dijkstra (Países Baixos, documentário)
- One Day When I Was Lost, de Soufiane Adel (França, ficção)
- Peeping Mom, de Francis Canitrot (França, animação)
- Phalène, de Sarah-Anaïs Desbenoit (França, ficção)
- Rosemary A.D. (After Dad), de Ethan Barrett (Estados Unidos da América, animação)
- Power Signal, de Oscar Boyson (Estados Unidos da América, ficção)
- Saintonge Roundabout, de Quentin Papapietro (França, documentário)
- Terra Mater – Mother Land, de Kantarama Gahigiri (Ruanda/Suíça, ficção)
- The Birthday Party, de Francesco Sossai (Alemanha/França/Itália, ficção)
- The Veiled City, de Natalie Cubides-Brady (Reino Unido, documentário)
- Voice of the Land, de Benjamin de Burca e Bárbara Wagner (Brasil, documentário/experimental)
- Zoopticon, de Jon Frickey, Thies Mynther e Sandra Trostel (Alemanha, animação)

A par da exibição 20.000 Especies de Abejas, a cerimónia de abertura é marcada também pela exibição de três curtas que integraram o programa Fábrica de Realizadores - Norte de Portugal, no âmbito da Quinzena dos Realizadores de Cannes. Estas são Espinho, de André Guiomar e Mya Kaplan, Maria, de Mário Macedo e Dornaz Hajiha, e As Gaivotas Cortam o Céu, de Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopez. A sessão do Panorama Nacional também traz mais cinema português ao público, com uma seleção de três das melhores curtas que estrearam em festivais ao longo do último ano: Pátio do Carrasco, de André Gil Mata, O Homem das Pernas Altas, de Vítor Hugo Rocha, e Naquele Dia em Lisboa, de Daniel Blaufuks.

O In Focus deste ano divide-se por dois cineastas: Radu Jude e Deborah Stratman. Tanto de um como de outro, o Curtas irá apresentar uma multiplicidade de curtas-metragens. Indo da ficção ao documentário, são incluídos 11 filmes do realizador romeno, estando ainda planeada uma conversa transmitida em direto online (no dia 14), na qual o cineasta falará de vários aspetos da sua longa filmografia. Deborah Stratman move-se por entre o documentário e o experimental no cinema, a escultura, o desenho e a fotografia nas outras artes, e é considerada um dos pontos altos da edição deste ano. Vão ser exibidas 12 curtas suas e a americana dará inclusive uma masterclass (a 13 de julho), que se intitula Radical Listening e será focada no papel do som no cinema e nos hábitos de atenção. Adicionalmente, já na Solar - Galeria de Arte Cinemática, é dada ‘carta branca’ a esta artista em foco, tendo escolhido 9 dos filmes que mais a influenciaram ao longo da carreira para serem exibidos, e espaço para montar a exposição Unexpected Guests, que incluirá obras suas de vários tipos de media e inéditas em Portugal.

Maquete ‘92, de Paulo Pinto | Imagem cedida pelo Curtas

Para o Cinema Revisitado deste ano, celebram-se dois centenários – Walerian Borowczyk e Augusto Cabrita – e os primórdios do Novo Cinema Espanhol. O 31º Curtas apresenta um programa extenso da obra de Walerian Borowczyk e de Augusto Cabrita, com curtas-metragens entre a ficção, o documentário e a animação do artista polaco, e sessões de cinema, conversas e a exposição O Olhar Encantado em memória do artista português. Relativamente ao Novo Cinema Espanhol, serão exibidos alguns filmes e será lançado o livro “Caderno FICBUEU#3: As Prácticas do IIEC e a EOC como Primordio dun Novo Cinema Español (1947-76)”. Ainda dentro do Cinema Revisitado, serão exibidas as longas-metragens American Graffiti (1963), realizado por George Lucas e produzido por Francis Ford Coppola, e Night of the Living Dead (1969), de George Romero.

Como habitual, o Curtas apresenta em paralelo um programa que junta a música e o cinema – o Stereo. Este ano, os Bohren & der Club of Gore atuam no dia 13 com o filme Le Révélateur (de Philippe Garrel, 1968), Miaux cria para Carnival of Souls (de Herk Harvey, 1962) no dia 14, e uma seleção dos trabalhos da austríaca Billy Roisz é apresentada também no dia 14. A propósito da antestreia do documentário Maquete ’92, de Paulo Pinto, a banda vilacondense Turbo Junk I.E. irá voltar aos palcos para um concerto especial no dia 10 de julho, acompanhada por imagens de Nuno Tudela. Há ainda espaço para outros documentários musicais exibidos ao ar livre: Na Sombra - Parte 2 (de Joana X e sobre os Clã), Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você (de Roberto Oliveira e sobre Tom Jobim e Elis Regina) e Miúcha, A Voz da Bossa Nova (de Liliane Mutti e Daniel Zarvos).

Fazem também parte da secção do programa Take One! a sessão de apresentação de trabalhos realizados pelos estudantes da ESMAD, algo que já é habitual no Curtas, e o workshop Manual de Sobrevivência para o Mundo dos Festivais, dada por Emanuel Oliveira, da Agência da Curta Metragem. Integrados no Curtinhas, estão um espaço infantil, ateliers, oficinas e a exibição da nova longa-metragem de animação da Pixar, Elemental, de Peter Sohn, que irá acontecer no último dia de festival. Existem ainda outras sessões especiais e atividades, como a sessão apresentada pela Câmara Municipal Vila do Conde e pela ESMAD em torno da tradição do município dos tapetes de flores, a exibição de filmes resultantes da residência artística “Casa do Xisto”, a exposição Gaëlle Rouard: Escuridão Flamejante, a sessão com os filmes a concurso no Prémio do Público Europeu, o programa paralelo Curtas Pro (reservado à profissionais da indústria cinematográfica como realizadores, produtores, promotores e representantes de festivais), as festas oficiais do Curtas, e a projeção do documentário Retratos Fantasmas, ocasião que marca o regresso do cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho (cuja obra mais conhecida é Bacurau, de 2019) ao festival vilacondense e o encerramento do Curtas 2023.

Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira do Curtas no Teatro Municipal de Vila do Conde, sendo que as sessões de cinema têm o preço de €5, o passe-geral de €40 e o passe-estudante de €25.

Texto de Sofia Matos Silva

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