fbpx
Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

OPAC lança um Inquérito aos Profissionais Independentes das Artes e da Cultura

O Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC) disponibilizou um inquérito que se dirige a profissionais…

Texto de Patricia Silva

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

O Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC) disponibilizou um inquérito que se dirige a profissionais independentes, envolvidos não só na vertente artística, como em todas as áreas, atividades e funções. O questionário está disponível até ao final do mês de outubro.

O Inquérito aos Profissionais Independentes das Artes e da Cultura surge integrado no Estudo Sector Artístico e Cultural em Portugal, apoiado pela DGArtes/MC. O mesmo dirige-se a todos/as os/as profissionais independentes – que não têm um contrato de emprego a tempo completo com um único empregador – com atividade em Portugal (incluindo Açores e Madeira) de todas as áreas e de todas as atividades/funções, autores, artistas e técnicos.

Em conversa com o Gerador, José Soares Neves diretor do OPAC e Coordenador do Estudo, afirma que a necessidade em perceber a dimensão e a realidade dos profissionais independentes foca-se em "conhecer melhor o conjunto destes trabalhadores, os seus perfis sociais, profissionais, situações laborais, etc. no contexto específico de Portugal."

Tal como o coordenador reconhece "os profissionais independentes têm um peso significativo nas artes performativas e no audiovisual, importa estudar também o que se passa noutras áreas artísticas e culturais, e nas várias funções para além das criativas e de interpretação".

Os objetivos essenciais desta análise apoiam-se no "o levantamento e caracterização dos profissionais independentes do sector", no "conhecimento dos impactos da crise pela pandemia Covid-19" e na "recolha de propostas", tal como se pode consultar na parte inicial do inquérito.

Atendendo à atual situação pandémica, José Neves considera que a covid-19 permitiu evidenciar, "em alguns casos de forma dramática, a fragilidade da situação laboral e contratual, e consequente quebra de rendimentos, de uma parte destes profissionais, bem como a inexistente ou insuficiente integração no sistema de segurança social.", afirma.
Reconhece também que as particularidades do setor não se construíram essencialmente na questão da covid-19, no entanto, a mesma condiciona, "De que modos? Essa é precisamente uma das vertentes que queremos aferir."

Questionado sobre o "repensar" a importância de um Profissional Independente das Artes e da Cultura em Portugal. o diretor da OPAC afirma que "essa importância é já hoje reconhecida de uma forma geral por todos aqueles que trabalham no sector. Mas concordo que é, talvez, pouco (re)conhecida fora dele." No entanto, acredita que o inquérito permita trazer "novos elementos que contribuam para o seu melhor conhecimento, em várias das suas dimensões, não só entre aqueles que constituem os mundos das artes e da cultura, mas também na sociedade portuguesa de um modo geral."

Texto de Patrícia Silva
Fotografia via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

7 Maio 2024

Festival Mental está de volta a Lisboa para a sua 8.ª edição

30 Abril 2024

Flávio Almada: “Devemos recusar a geografia do medo”

16 Abril 2024

‘Psiquiatria Lenta’: Crónicas de João G. Pereira no Gerador editadas em livro

9 Abril 2024

Fernando Dacosta: “Baixou-se o nível das coisas que fomenta a infantilização das pessoas”

3 Abril 2024

Festival Bons Sons convida o público a viver a aldeia em toda a sua diversidade

2 Abril 2024

Mariana Vieira da Silva: Marcelo “será visto como alguém que contribuiu para a instabilidade”

26 Março 2024

Diana Andringa: “o jornalismo está a colaborar na criação de sociedades antidemocráticas”

19 Março 2024

Leonor Chicó: “no nosso quintal já se sentem os efeitos da crise climática” 

16 Março 2024

José Pacheco Pereira atribuiu nota 7 à probabilidade de uma guerra na Europa

12 Março 2024

A Open Food Facts quer empoderar os consumidores através da informação

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online ou presencial]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online e presencial]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Planeamento na Produção de Eventos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

O Parlamento Europeu: funções, composição e desafios [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Narrativas animadas – iniciação à animação de personagens [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Planeamento na Comunicação Digital: da estratégia à execução [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Soluções Criativas para Gestão de Organizações e Projetos [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação à Língua Gestual Portuguesa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Práticas de Escrita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Pensamento Crítico [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

22 ABRIL 2024

A Madrinha: a correspondente que “marchou” na retaguarda da guerra

Ao longo de 15 anos, a troca de cartas integrava uma estratégia muito clara: legitimar a guerra. Mais conhecidas por madrinhas, alimentaram um programa oficioso, que partiu de um conceito apropriado pelo Estado Novo: mulheres a integrar o esforço nacional ao se corresponderem com militares na frente de combate.

1 ABRIL 2024

Abuso de poder no ensino superior em Portugal

As práticas de assédio moral e sexual são uma realidade conhecida dos estudantes, investigadores, docentes e quadros técnicos do ensino superior. Nos próximos meses lançamos a investigação Abuso de Poder no Ensino Superior, um trabalho jornalístico onde procuramos compreender as múltiplas dimensões de um problema estrutural.

A tua lista de compras0
O teu carrinho está vazio.
0