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Cada edição tem um tema de capa diferente que é abordado com profundidade numa longa reportagem.
Teve origem na década de 1950, mas recentemente ganhou especial destaque, à boleia dos chatbots. A discussão em torno das mudanças que serão provocadas pela inteligência artificial divide especialistas, filósofos, técnicos e artistas, que projetam cenários mais ou menos disruptivos. Do Estado ao indivíduo, formulam-se hipóteses diversas com ênfase nas disparidades sociais, que podem acentuar-se ainda mais. Que mundo vamos criar com a inteligência artificial?
Produzem todo o tipo de conteúdos, desde a nudez à masturbação e cenas de sexo explícito. A maioria interage com os fãs e alimenta os seus desejos sexuais. Cobram por fotos, vídeos e serviços personalizados. Há cada vez mais jovens a criar conteúdo adulto, em redes por subscrição online. Procuram monetizar, mas também manifestar-se artisticamente e contribuir para a desconstrução de preconceitos relacionados com o corpo e sexualidade.
Não é de hoje que os países da União Europeia se mostram preocupados com o clima, o ambiente e as alterações que se adivinham a esse nível, mas entre as metas anunciadas e as políticas que têm chegado ao terreno há uma distância considerável que preocupa os especialistas. Pelo caminho, há também a apontar algumas contradições entre os valores europeus e as dinâmicas de mercado.
Saem cada vez mais tarde da casa dos pais. São obrigados a partilhar residência durante vários anos, com colegas, amigos e até desconhecidos. Conseguir uma habitação condigna é cada vez mais difícil para os jovens portugueses, inseridos num mercado laboral cuja precariedade se tem vindo a agravar. No final do dia, os apoios familiares (ou a falta deles) fazem a diferença e definem a existência de planos a longo prazo.
De difícil definição para os geógrafos, o centro e a periferia parecem ser noções muito…
As diferenças demográficas e socioeconómicas levaram o país a delimitar os territórios continentais menos povoados, mais envelhecidos e menos dinâmicos economicamente. São chamados territórios do interior, mas abrangem uma multiplicidade de regiões. Procurámos saber o que acarreta o termo «interior» e quais as narrativas a ele associadas. Do ponto de vista cultural, conceptual e identitário, o que perpetua esta ideia?
A crise económica do setor jornalístico traz uma crescente preocupação para a contribuição do jornalismo…
2030. É este o ano que assinala o ponto de não retorno no que diz…
No dia 18 de março, foi decretado o estado de emergência em Portugal, pelo Presidente…
Se, aos olhos daqueles que ainda hoje perseguem o sonho da dança, Portugal representa, muitas…
Dum passado que não conhecia o conceito de lusofonia até à reconstrução desta noção enquanto…
Estamos comprometidos com a prática de jornalismo lento e dedicamos tempo de qualidade para, em cada edição, oferecermos um conjunto de artigos de profundidade.
Apesar de ser descrito como um apaixonado pelo cinema, não se considera um cinéfilo. Descreve-se como uma pessoa prática, e os elogios deixam-no desconfortável. Enquanto realizador, encontrou nas curtas-metragens o melhor formato para contar as suas histórias. Já foi nomeado duas vezes para os Prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema e, em janeiro de 2023, criou a primeira curta-metragem portuguesa realizada apenas com Inteligência Artificial. O seu último filme esteve em exibição no Tirana Film Fest, um festival qualificador para os Óscares e para os Prémios do Cinema Europeu. Para além de cineasta, Bruno Carnide desdobra a sua criatividade pela docência universitária, pela curadoria do Museu da Imagem em Movimento de Leiria e pela programação do Leiria Film Fest.
Martim Longo, situada num Algarve interior que traz no sotaque e nos costumes o Baixo Alentejo, é uma aldeia que faz parte do concelho mais envelhecido de Portugal, Alcoutim. Com cerca de 1030 habitantes, segue a tendência do concelho do qual faz parte: ver a sua população a diminuir de ano para ano, e principalmente a população jovem. Em 1960, o concelho de Alcoutim registava 9288 habitantes, mas apenas 23 % da população era considerada jovem. Em 60 anos, existiu uma diminuição acentuada para 2523 pessoas, com apenas cerca de 6 % de jovens, segundo dados recolhidos pelos Censos 2021.
No início do ano, o Papa Francisco, convidando à oração, pediu que as paróquias abrissem as suas portas a todos, especialmente aos excluídos. As portas estão abertas, sim, mas será que todos são aceites quando entram? «A Igreja são as pessoas», ouvimos muito esta frase. São, de facto, as pessoas que abrem ou fecham estas portas, mas sem regra aparente. De norte a sul do país, a experiência muda: depende dos dias, dos padres e das pessoas que se cruzam na entrada.
Vários estudos concluíram que a liderança ambiental feminina tem sido fulcral no combate à crise climática. No entanto, as mulheres continuam sub-representadas na liderança ambiental, nas negociações climáticas as soluções ignoram com frequência as necessidades femininas e as mulheres continuam a ser largamente mais afetadas pelas mudanças no clima global.
Projeções das Nações Unidas estimam que o português será a primeira língua de 400 milhões de pessoas em 2050, e que esse número poderá mesmo ultrapassar a fasquia dos 500 milhões no final do século. O aumento ficará a dever-se sobretudo ao intenso crescimento demográfico previsto para Angola e Moçambique – que, em 2100, poderão ter, em conjunto, 300 milhões de habitantes, ultrapassando o Brasil. No entanto, pertencer à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) está longe de significar ter o português como língua materna, ou tão pouco falar o idioma. Não obstante, nestes territórios, o português é visto como uma língua global, de futuro e oportunidades.
Neste artigo, analisamos os contextos linguísticos dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), e procuramos perceber a forma como estas nações, outrora colonizadas, olham para o futuro, quer dos idiomas ditos nacionais – num momento em que movimentos pela sua valorização ganham cada vez mais força –, quer do português, que escolheram oficializar após as independências.
De cor lisa ou com padrões coloridos, o tradicional Cobertor de Papa da Serra da Estrela é conhecido pelo seu característico pelo comprido, pela sua consistência e por ser muito quente e pesado. A lã churra, tosquiada da ovelha de raça autóctone portuguesa sempre foi a base para o fabrico destes cobertores. Contudo, com a passagem do tempo, as fábricas de produção foram fechando e os tecelões desaparecendo, pondo o Cobertor de Papa em risco de extinção.
O ensino de História em Portugal resiste a uma descolonização. O discurso tem vindo a ser alterado nos manuais de história, mas as narrativas são contraditórias. Se, por um lado, já é mandatória a referência à submissão violenta de povos durante o período da Expansão Marítima, por outro, continua a ser necessário referir o «encontro de culturas».
Após a admissão do skate como desporto olímpico, muitas pessoas decidiram pôr o seu equilíbrio à prova. Dentre os novos adeptos, estão muitas mulheres, que até há pouco tempo eram socialmente desincentivadas a praticar este tipo de desporto. O skate feminino cresce em Portugal a criar curvas onde havia retas, reforçando a ideia de que o skate é para qualquer um.
Longe da agitação e do anseio pelo novo, típico das grandes cidades, há uma aldeia no interior de Portugal onde ainda domina a calmaria dos tempos idos. Sortelha, no distrito da Guarda, convida quem por ela passa a viajar no tempo até ao seu berço medieval, do qual conserva memórias. Essa época está refletida nas suas ruas estreitas que fazem apetecer o passeio, nas casas baixas forradas a granito e nas muralhas em anel que protegem a reduzida população.
Perfil de Sydney Fernandes
A estreia de Portugal nos Óscares deste ano levantou a discussão acerca da valorização do cinema de animação nacional. Além da nomeação de Ice Merchants (2022), de João Gonzalez, para Melhor Curta-Metragem Animada, O Homem do Lixo (2022), de Laura Gonçalves, também chegou à lista de produções pré-selecionadas para a mesma categoria do prestigiado galardão. Trata-se do quarto e mais premiado filme da realizadora, natural de Belmonte, e de uma homenagem ao seu tio, que, 15 anos depois da sua morte, ainda é carinhosamente lembrado nas reuniões de família.
O teatro tem levantado debates acesos numa época de crescente polarização na sociedade. A experiência contemporânea de um teatro político interventivo é composta por uma multitude de experiências e práticas teatrais diferentes, que vão desde a experiência comunitária aos grandes palcos dos teatros nacionais. Para entender as suas múltiplas dimensões, convocamos alguns dos intérpretes na sua vanguarda a nível nacional.
Todas as edições convidamos um artista a criar a capa da revista e autores a criarem obras inéditas de literatura, fotografia e artes visuais.
Catarina Letria é a autora da obra literária que está presente na edição 42 da Revista Gerador.
Uma entrevista a Guilherme Proença, autor da obra fotográfica “A permanência do inútil”, originalmente publicada na Revista Gerador 42, que podes descobrir também em baixo.
Uma entrevista ao autor da obra gráfica “Sem docu’”, originalmente publicada na Revista Gerador 42, que podes descobrir também em baixo.
Da autoria de Susana Domingues, inicialmente publicado na Revista Gerador 42
Para ficares a saber mais sobre a obra da capa da Revista 42.
Uma entrevista a Ana Luiza Tinoco, autora da obra literária “Feito bicho geográfico, há que se caminhar por dentro”, originalmente publicada na Revista Gerador 41, que podes descobrir também em baixo.
Uma entrevista a Luiza Porto, autore de “Transmutável”, obra originalmente publicada nas Páginas Ocupadas da Revista Gerador 41.
Uma entrevista à autora da obra gráfica “Onde está o Onxy?”, originalmente publicada na Revista Gerador 41, que podes descobrir também em baixo.
Uma entrevista a Ana Luiza Tinoco, autora da obra literária “Feito bicho geográfico, há que se caminhar por dentro”, originalmente publicada na Revista Gerador 41, que podes descobrir também em baixo.
Desafiamos personalidades que admiramos a expressarem a sua opinião e a apontarem caminhos para o futuro.
A preocupação com a sustentabilidade levou-nos a criar o projeto Sobressalto. Depois, para sermos coerentes, decidimos fazer um conjunto de alterações à Revista Gerador, que podes descobrir aqui em baixo.
A preocupação com a sustentabilidade levou-nos a criar o projeto Sobressalto. Depois, para sermos coerentes, decidimos fazer um conjunto de alterações à Revista Gerador.
Passar a produzir toda a Revista Gerador em papel reciclado foi uma delas.
A preocupação com a sustentabilidade levou-nos a criar o projeto Sobressalto. Depois, para sermos coerentes, decidimos fazer um conjunto de alterações à Revista Gerador.
Decidimos passar a ter um versão digital da revista, acessível através do nosso site, e reduzimos substancialmente a tiragem da revista impressa para uma edição limitada e numerada de exemplares.
A preocupação com a sustentabilidade levou-nos a criar o projeto Sobressalto. Depois, para sermos coerentes, decidimos fazer um conjunto de alterações à Revista Gerador. Sair dos pontos de venda de rua foi uma das decisões que tomámos.
Há uma diferença substancial entre a tiragem (os exemplares de uma publicação que são impressos) e as vendas efectivas.
Estar presente numa rede ampla de pontos de venda implica aceitar que há uma parte significativa da produção que não é vendida, que é excedentária.
No Gerador optámos por reduzir a tiragem da revista e sair dos pontos de venda para termos um controlo da produção mais eficiente e sustentável. E, por isso, concentrámos as vendas na nossa loja online e na Central Gerador.
Aqui encontras as respostas ao Quebra-Gelo publicado na Revista Gerador. Clica em cima de cada imagem para encontrares as soluções do jogo, mas não caias na tentação antes do tempo.
Descobre aqui as soluções do Quebra Gelo da Revista Gerador 40.
Descobre aqui as soluções do Quebra Gelo da Revista Gerador 39.
Descobre aqui as soluções do Quebra Gelo da Revista Gerador 38.
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O Gerador persegue estes temas hoje, porque são determinantes para o que vamos ser como sociedade amanhã:
– Juventude: analisamos as vontades e preocupações dos jovens. Procuramos fazer jornalismo sobre o reinventar da educação, sobre políticas de emprego, sobre os problemas relacionados com a habitação e sobre os desafios da saúde mental.
– Causas Sociais: reflectimos sobre as dinâmicas principais de uma sociedade moderna e progressista, como a desigualdade, a discriminação, o lugar de fala, a identidade e a orientação sexual ou as políticas de migração.
– Sustentabilidade: permanecemos alertas sobre a sustentabilidade e resiliência ambiental. Exploramos informação sobre as alterações climáticas, os novos desafios ambientais e damos visibilidade a pessoas e projetos que procurem uma mudança de paradigma.
– Interior: cobrimos os tópicos fundamentais relacionados com o interior do país e com localidades de baixa densidade populacional, nomeadamente, riscos demográficos, desertificação, condições de acesso, pobreza, competitividade económica e transição digital.
– Democracia: investigamos as grandes questões relacionadas com os sistemas políticos, com a forma de estruturar a sociedade, com a vontade de fazer um jornalismo consequente e inclusivo e queremos contribuir para a mobilização dos cidadãos na sua participação cívica.
– Cultura: abordamos os assuntos estratégicos da cultura no nosso país, porque sabemos quanto ela é importante para o nosso desenvolvimento. Falamos sobre as iniciativas culturais e procuramos conteúdos fora das grandes cidades que valorizem a cultura popular e novas expressões culturais.
O Gerador procura levar aos seus leitores informação cada vez mais profunda e cuidada. Somos rigorosos e dedicados, mas também descontraídos, abertos à crítica e com sentido de humor.
O Gerador está empenhado em apoiar o jornalismo e os jornalistas, em particular os profissionais mais jovens, através da Bolsa Gerador Ciência Viva, que oferece recursos técnicos, humanos e financeiros para a realização de reportagens de investigação, a profissionais ou estudantes até aos 35 anos.
O Gerador rejeita qualquer discriminação baseada no género, religião, origem étnica ou orientação sexual e defende os valores da pluralidade e diversidade cultural.
O Gerador é independente de pressões políticas, económicas ou de outro tipo.