Começou a gostar do seu nome quando lhe trocou as letras: Cátia também é Ítaca. Se tiver de falar de si, diz que é uma ilha de aventuras, radicada no Alto Alentejo, mas com olhos cor de mar. Os porquês do amor nem deus poderia explicar - gosta de teatro, de estar em cena (frente-a-frente com o tempo, a descobrir o privilégio que é alguém estar ali, a ouvir-se).
Foi um amor que descobriu devagarinho, no TIL - Teatro Independente de Loures, depois na ESTC e na RESAD. Depois, pensou que quisesse ser atriz, mas o prazer de criar e integrar um projeto maior, que partilha com o João P. Nunes e a Márcia Conceição, deu origem ao UMCOLETIVO.
Em 2014, juntou-os a vontade de trabalhar em teatro - e lentamente foram construindo um corpo de trabalho site specific e com um claro foco na ideia de rescrita e na criação colaborativa. Entre os projetos pelos quais tem mais carinho, destaca CARTAS (criação coletiva a partir das Cartas que Maria Helena Vilhena escreveu a Amílcar Cabral), TRÊS IRMÃS (criação minha e do Francisco Salgado, a partir do texto homónimo de Tchekhov) e ESCURIDÃO BONITA (criação minha e do João P. Nunes, a partir da história do Ondjaki).
No Trampolim Gerador a atriz Cátia Terrinca integra o painel do debate O que é o interior?, no dia 9 de setembro, juntamente com Bárbara Moreira e Luís André Sá.
O Trampolim Gerador volta a dar o salto de 9 a 12 de setembro e invade a Central Gerador com performances, conversas, concertos, arte urbana, gastronomia e muito mais. A organização conjunta do Gerador e da Junta de Freguesia do Lumiar traz até ao Largo das Conchas autores como Filho da Mãe, Rão Kyao, Margarida Montenÿ, Pitanga, Tiago R. Santos, Pedro Branco, Luís André Sá e muitos outros. Descobre tudo aqui.